Leio no Estadão sobre a morte da protagonista do mais famoso e escandaloso beijo do cinema. A atriz Debora Kerr faleceu esta semana.
Não me lembro de mais nada que ela tenha feito além do papel imortalizado por uma cena. Aliás me lembro muitopouco da relevância do papel, ou dos detalhes do filme. Mas lembro do beijo.
Essa é a essência do beijo, ele não podia ser esquecido, ele não podia, como diz Liv Tiller em the Wonders, ser desperdiçado. O beijo, que tanto sentimento carrega quando acontece, é o mais significativo ato de nossas vidas e devia, como aquele entre Debora Kerr e Burt Lancaster, ser eternizado num filme e no coração.
Pena que, na maioria das vezes, colocamos tantas coisas na frente daqueles beijos mais importantes, a ponto de apagá-los.
Em setembro de 2005 me vi só. 14 anos de minha vida usurpados sem dó. Incluindo meu bem mais precioso, minhas duas filhotas. A única alternativa, lutar pelo que é meu, e escrever minha história. A do homem que recomeçou sua vida do nada, em território hostil e desconhecido. A diferença do filme com mesmo nome? Eu fiquei numa selva moderna, sem um rifle Hawkin calibre 50. Quer saber mais? Leia e particpe das estórias de Jeremiah Johnson, mas cuidado, elas podem ser iguais à sua.
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