segunda-feira, junho 11, 2007

CANSADINHAS

Depois de quatro longos dias, num feriadão há muito merecido, entreguei as pimpolhas em casa com um sentimento de missão cumprida.

Havia decidido passar neste quatro dias o maior tempo possível junto delas, sacrificando um pouco o tempo com a futura Sra. Johnson que, ainda bem estava tão cheia de trabalho que não se importou tanto.

Mas o que importa foi levar duas baixinhas completamente exaustas, de tanto brincar, e felizes para casa. Passeios de bicicleta, cozinhar juntos, visita da amiguinha e até bancar o cabelereiro caseiro fizeram o feriado uma grande brincadeira e ficar em São Paulo no feriado foi uma delícia.

Deu trabalho, confesso, mas é aquela estória do momento Mastercard, não tem preço. Em julho faço de novo, só para ver aqueles olhinhos brilhando novamente.

Agora, com dia 12 chegando aí, começam os planos para compensar a futura Sra. Johnson pela ausência. Pelo menos este ano presente já está aguardando no armário.

quarta-feira, junho 06, 2007

LEMBRANDO UM BEIJO

Todos têm alguns momentos na vida que valem a pena ser lembrados de vez em quando. Do nada, no meio de uma conversa ou passando por algum lugar, voltamos no tempo e presenciamos tudo de novo, o que sentíamos, a sequência dos fatos, os aromas, tudo. É como se pudéssemos voltar um DVD para rever uma cena.

Mas não adianta forçar, a experiência só é completa se vem espontaneamente.

Neste domingo, num daqueles momentos preguiça com a futura Sra. Johnson, em baixo do cobertor tentando assistir o Discovery Channel, começamos a lembrar como nos conhecemos (que contei aqui), voltando a alguns detalhes e curtindo uma parte linda de nossa estória.

Aí, mais uma vez voltam os momentos de nosso primeiro beijo, algo que aconteceu meio de surpresa, no carro, num momento em que o tempo jogava contra pois deveria embarcar para uma viagem de 4 dias.

Muitos beijos vieram depois deste, uns mais quentes, outros mais demorados ou mais apaixonados, mas nenhum será tão lembrado nos mínimo detalhes, dos olhos fechados, dos lábios quentes e macios, do perfume doce e aquela sensação gostosa de enfim chegado algo tão desejado.

Lembro também que fiquei parado no meio da rua feito bobo enquanto o caro dela se afastava, a buzina de um apressadinho precisou me lembrar de voltar para meu carro, voar para casa pegar a mala e ir ao aeroporto. Mas isso é só um detalhe.

Pois aquele beijo não vai se apagar nunca.

domingo, junho 03, 2007

O QUE VOCÊ VAI DEIXAR?

Voltando para casa após um belo domingo ao lado da futura Sra. Johnson, ouvindo uma entrevista na CBN, veio um assunto que confesso me vir à mente ocasionalmente há muito tempo.

Uma vez, assitindo a um enlatado americano, vejo uma batalha jurídica ser resolvida com o seguinte argumento: "é essa estória que você vai deixar para seu filho?". A disputa, sobre algum assunto ridículo, foi encerrada e o filme acabou bem. Mas a pergunta sempre ficou na minha cabeça.

A entrevista corria neste paralelo, estamos tão atordoados tentando cumprir algum objetivo que esquecemos de construir uma biografia. Construímos Currículos.

Diga caro(a) leitor(a), o que você está construindo? O que vai ficar quando tudo acabar, qual será sua história?

Ele pagou todas contas em dia? Trabalhou 35 anos sem nunca deixar de cumprir um cota de vendas?

Meu último post falava de uma jornada, sentia que minha vida estava passando sem que pudesse aproveitar o melhor dela, completei 42 anos este mês meio desanimado por olhar para trás e ver que muito se passou, muito rápido. Hoje, pensando nisso, depois de encontrar algumas pessoas que queriam me conhecer, pois parece que o assunto predileto de minhas filhotas tem sido o pai e as coisas que fazem junto, penso nos 42 anos de vida pela frente e o que farei com eles, com a diferença de saber muito mais.

Só faltava tomar a decisão de construir uma biografia, com estórias de realizações pessoais, de deixar marcas positivas na vidas de outros, de contribuição para a família, para a sociedade, para o futuro.

Quando eu me for, não quero ser lembrado, mas quero deixar o mundo um pouquinho melhor por eu ter estado nele.