segunda-feira, maio 15, 2006

Até quando dar a outra face?

Acredito piamente que o conflito é natural do cotidiano e sua solução uma arte. Sempre procurei pautar minhas decisões de modo a resolvê-los e, se possível, não criar outros. Não importava, na época, o sentimento de se anular ante ao outro, o importante era manter a calma e acabar com aquilo.

Olhando para frente, pois para trás não iria adiantar nada agora, vejo como esta postura é errada.
Será que, num casamento, devemos sempre dar a outra face?
Será que, para manter uma família, devemos engolir ou suportar certas coisas pois a união deve ser preservada?
Será que, ao abaixar a cabeça, não estamos contribuindo para acabar com tudo?

Não sei, mas aprendi, numa audiência no despertar de dezembro, numa tarde chuvosa, uma palavra que passou a fazer toda a diferença em minha vida.

Uma palavra que acaba com aquele sentimento amargo da repressão da vontade, uma palavra que impede o nascimento do rancor, do arrependimento. Uma palavra que dá o início do processo de defesa dos interesses de quem mais importa, nós mesmo.

Aprendi com esta palavra a comprar as brigas certas, a brigar duro e mostrar que a outra face, além de mais dura é também a mais feia para aqueles que estão dispostos a me fazer o mal.

Em dezembro, caro(a) leitor(a), eu aprendi a dizer não.

terça-feira, maio 09, 2006

Construindo uma família

Chega Maio, mês de emoções, dia das mães, mês de ficar um ano mais velho, mês da família. Gosto de maio, da sonoridade de seu nome, das comemorações que começam com o aniversário da Comadre no dia 2, de um casal amigo nos dias 8 e 25, do compadre Peter no dia 17. O meu está no meio disto tudo. 41 aninhos, um bebê de espírito, com toda a experiência que precisava há muitos anos atrás.

Mas maio é antes de tudo o mês da família, aquilo que me foi arrancado cinco dias antes de completar 14 anos de seu início. Olhando da sala de audiências da 4a. Vara da família em dezembro, este maio tinha todas as condições para ser um mês triste, sem família, mais velho, enfentando um duro período na carreira, poucos seriam os motivos de comemoração. Me enganei redondamente em todas previsões.

Este maio farei outra festa, igual em conteúdo, melhor em qualidade, imensamente mais feliz. Pois se em 2005, não via o terremoto chegar, em 2006 vejo a reconstrução a todo vapor, onde as velhas e corroídas estruturas foram substituídas, por novas, mais sólidas, melhor acabadas.

A família está sendo refeita, as meninas adaptando-se às novas realidades e começando a fazer escolhas e projetos (a biblioteca começou afinal). Os familiares apresentando-se nos momentos mais difícies, cuidando dos seus da melhor forma que podem. Os amigos não se foram, ao contrário, se aproximaram, mostrando porque são considerados amigos. A comunidade da igreja sempre pronta a acolher um novo membro com todo o calor e apoio.

A família, contrariando a tendência da sociedade moderna defensora de valores aleatórios e não cristãos, recomeça mais forte, com a certeza que desta vez a onda terá de ser infinitamente maior, pois os valores estão definidos, as certezas mais fortes, a vontade invencível.

A família, fundamentada na palavra do Senhor, impermeável à moda, às novelas, aos filmes, aos noticiários, às celebridades vazias do mundo de Caras, será vencedora, será feliz, será possível. Mesmo que a mídia seja contra.

A família recomeça em 2006 com um novo membro, com um novo amor, nascido com a benção de Deus, no meio de sua igreja, com os valores corretos. Desta vez não serão necessários subterfúgios, amuletos, simpatias ou terapias, pois: "escolhei, hoje a quem sirvais: se aos deuses a quem serviram vossos pais que estavam dalém do Eufrates ou aos deuses dos amorreus em cuja terra habitais. Eu e a minha casa serviremos ao Senhor" (Josué 24 - 15)

Como sempre, ao lado dos três amores da minha vida, maio será um mês ótimo, feliz e ótimo.

quinta-feira, maio 04, 2006

Quinta-feira chegou

Quinta-feira, dia das crianças dormirem em casa, dia de ser feliz mais um pouquinho.

O trabalho desta semana, me impediu de blogar direito, e este blog acabou sentindo minha ausência. Mas quinta chegou, dia de ficar em casa à noite, dia de blogar aqui.

Aos leitores agradeço a paciencia por mais algumas horas, amanhã, mais inspirado pela deliciosa presença das minhas princesas em casa, volto a escrever.

Abraços a todos