Como prometi e agora que tudo já deu certo.
Chega o dia da apresentação dos trabalhos escolares de minhas pimpolhas na escola. Para não encontrar com a mãe e por precisar viajar até o interior, vou só, logo na abertura, conferir tudo para ficar horas babando de orgulho.
E não me decpecionei, á escola que dá muita atenção à redação apresentou várias composições das duas (claro que haviam trabalhos da classe toda, mas pai coruja só vê a produção das pimpolhinhas), uma mais bonitinha do que a outra. Orgulho é pouco numa hora destas.
Então segui pelos trabalhos colando pequenos marcadores plásticos (daqueles que, tipo post-it, podem ser colados e descolados facilmente) em cada um dos trabalhos delas. Neles havia escrito, na noite anterior, "Papai esteve aqui", como uma pista de que havia visto aquela peça.
A idéia, de um seriado antigo sobre uma viagem ao centro da terra, era que elas procurassem as pistas que eu havia estado por ali e quais os trabalhos visitados. Como os personagens do seriado que encontravam as marcas AS do explorador que havia feito o caminho anteriormente.
Antes do leitor(a) perguntar: Mas JJ, qual o resultado prático, afinal você poderia ter ligado para elas e contado que esteve lá?
Ora, e o barato de poder brincar com o papai à distância?
Descobri, desta forma, uma maneira de estar presente, com elas, na exposição, mesmo indo separados. Ao procurar as pistas, refizeram meu caminho pela mostra, viram o que eu ví e sentiram um pouco daquela ansiedade que toda criança tem num evento destes, quando quer mostrar tudo para o pai.
Sei que a mãe quer me ver morto nestas ocasiões, que ácabo alimentando toda sorte de sentimentos negativos mas, sinceramente, quando me ligam excitadas por terem descoberto minhas marquinhas. esqueço tudo isto pois sei que estão felizes.
Em setembro de 2005 me vi só. 14 anos de minha vida usurpados sem dó. Incluindo meu bem mais precioso, minhas duas filhotas. A única alternativa, lutar pelo que é meu, e escrever minha história. A do homem que recomeçou sua vida do nada, em território hostil e desconhecido. A diferença do filme com mesmo nome? Eu fiquei numa selva moderna, sem um rifle Hawkin calibre 50. Quer saber mais? Leia e particpe das estórias de Jeremiah Johnson, mas cuidado, elas podem ser iguais à sua.
domingo, outubro 28, 2007
sexta-feira, outubro 26, 2007
VELHOS SERIADOS
A pergunta vai para aquelas(es) leitoras (es) que já tem uma certa quilometragem como eu e ainda lembram de seus desenhos de infância.
Você se lembra de Arnie Saknussen? Aquele das iniciais AS que marcavam o caminho que os persogens do seriado tinham de seguir?
Se lembrou e está se perguntando o que isso tem a ver com a temática deste blog, e onde quero chegar, volte amanhã, pois, se tudo der certo terei uma daquelas estórias bonitinhas para contar.
Bom final de semana
Você se lembra de Arnie Saknussen? Aquele das iniciais AS que marcavam o caminho que os persogens do seriado tinham de seguir?
Se lembrou e está se perguntando o que isso tem a ver com a temática deste blog, e onde quero chegar, volte amanhã, pois, se tudo der certo terei uma daquelas estórias bonitinhas para contar.
Bom final de semana
DE VOLTA A ATIVA
Cansou um pouco, a distância a expectativa de um novo desafio, mas depois de 9 meses, volto à sala de aula para fazer o que gosto.
A faculdade, muito bem instalada é uma viagem, quase uma hora e meia para ir e outro tanto para voltar mas, se os planos derem certo, um bom reforço no orçamento será bem vindo. Até dá para pensar numa mudança de casa para ficar mais perto.
Engraçado como a vida muda, cansados desta rotina de trabalho noturno, cansado das horas no carro a caminho (pois nem todas as faculdades ficam bem localizadas) costumava reclamar do trabalho. Foi só ficar em casa à noite um tempo para sentir falta.
Mas o sorriso estampado na cara evidenciava como me faz bem voltar.
A faculdade, muito bem instalada é uma viagem, quase uma hora e meia para ir e outro tanto para voltar mas, se os planos derem certo, um bom reforço no orçamento será bem vindo. Até dá para pensar numa mudança de casa para ficar mais perto.
Engraçado como a vida muda, cansados desta rotina de trabalho noturno, cansado das horas no carro a caminho (pois nem todas as faculdades ficam bem localizadas) costumava reclamar do trabalho. Foi só ficar em casa à noite um tempo para sentir falta.
Mas o sorriso estampado na cara evidenciava como me faz bem voltar.
ORKUTANDO
Tão animado com o Post de ontem, com a possibilidade de ter minhas bonequinhas mais perto por mais tempo, que publiquei a mensagem no orkut.
A supresa foi, diferente de outras postagens que também foram devidamente Orkutadas, o debate que formou a partir dela, tendo atingido 24 comentários em uma comunidade em menos de um dia.
Ora, primeiro não foi minha intenção ofender nenhuma mãe que carrega o piano sozinha. Tenho, por estas mulheres, uma profunda admiração. Sei que não é fácil cuidar sozinha da casa, da criança e trabalhar, merecendo assim todo o respeito.
Mas este blog é sobre um pai e sua batalha pelo direito de criar suas filhas.
Um pai que fez de tudo para garantir o conforto de suas filhas. Que briga por cada segundo ao lado de suas pimpolhas. Que vem sendo atacado impiedosamente por ter conseguido dar continuidade à sua vida. Que pagou caro por encontrado um novo amor para seguir a vida. Que não poupou esforços para chegar a um acordo evitando disputas judiciais. Enfim é uma estória incomum, mas verdadeira.
Gostaria que este blog fosse considerado uma forma de defesa dos direitos e deveres equlibrados, um registro da necessidade de preservarmos nossas crianças. Nunca como uma vingança, desafeto o demonstração de ódio.
Pois nada devia ser mais importante do que cuidarmos de nossas crianças.
A supresa foi, diferente de outras postagens que também foram devidamente Orkutadas, o debate que formou a partir dela, tendo atingido 24 comentários em uma comunidade em menos de um dia.
Ora, primeiro não foi minha intenção ofender nenhuma mãe que carrega o piano sozinha. Tenho, por estas mulheres, uma profunda admiração. Sei que não é fácil cuidar sozinha da casa, da criança e trabalhar, merecendo assim todo o respeito.
Mas este blog é sobre um pai e sua batalha pelo direito de criar suas filhas.
Um pai que fez de tudo para garantir o conforto de suas filhas. Que briga por cada segundo ao lado de suas pimpolhas. Que vem sendo atacado impiedosamente por ter conseguido dar continuidade à sua vida. Que pagou caro por encontrado um novo amor para seguir a vida. Que não poupou esforços para chegar a um acordo evitando disputas judiciais. Enfim é uma estória incomum, mas verdadeira.
Gostaria que este blog fosse considerado uma forma de defesa dos direitos e deveres equlibrados, um registro da necessidade de preservarmos nossas crianças. Nunca como uma vingança, desafeto o demonstração de ódio.
Pois nada devia ser mais importante do que cuidarmos de nossas crianças.
quarta-feira, outubro 24, 2007
BOAS NOTÍCIAS
Melhor do uma noite bem dormida é acordar com boas notícias logo pela manhã. Pois no Estadão de hoje vem a esperança de milhares de pais presentes, cuja convivência com os filhos tem se tornou um transtorno por conta de uma mulher rancorosa, ganaciosa ou emocionalmente instável.
A aprovação no Senado do projeto que cria a guarda compartilhada, de autoria do Senador Demóstenes Torres (DEM-GO), promete acabar com a famosa "profissão: ex-mulher", dando um fim à demandas financeiras crescentes de gente que considera um filho uma aposentadoria privada.
Por vários motivos tenho nutrido um grande respeito pelos DEMOCRATAS e não vou discorrer sobre política por aqui mas, como um pai cansado, confesso que conquistaram meu voto incondicionalmente para todas as eleições daqui para frente.
Parabéns a nós pais, que enfrentamos o inferno todos os dias em que vemos nossos filhos usados contra nós.
A aprovação no Senado do projeto que cria a guarda compartilhada, de autoria do Senador Demóstenes Torres (DEM-GO), promete acabar com a famosa "profissão: ex-mulher", dando um fim à demandas financeiras crescentes de gente que considera um filho uma aposentadoria privada.
Por vários motivos tenho nutrido um grande respeito pelos DEMOCRATAS e não vou discorrer sobre política por aqui mas, como um pai cansado, confesso que conquistaram meu voto incondicionalmente para todas as eleições daqui para frente.
Parabéns a nós pais, que enfrentamos o inferno todos os dias em que vemos nossos filhos usados contra nós.
SAINDO PARA A VIDA
Arrumando as malas para mais um recomeço, começo inconsciente um balanço de quanta coisa inutil tenho nos armários. Não sei se é daquelas manias que passam de geração em geração, mas a verdade é que, de um guarda-roupa lotado, pelo menos 50% não tem qualquer utilidade.
Seja uma calça rasgada há ano esperando algum milagre (ou festa junina) para ser usada novamente, sejam camisas velhas que sempre são preteridas pelas ganhas em aniversários mais recentes.
Enfim, metade eu levei, um quartoo ficou e outro quarto foi doado ou jogado fora. O saldo da mudança, um quarto mais em ordem e a consciência de ter de fazer isso mais vezes.
E Jeremiah Johnson parte para novas experiências, com uma saudade imensa de minhas garotas, mas determinado a tê-las de volta em breve.
Mas se Mateus 22-39 diz:
Agora é hora de ser um pouco egoísta.
Seja uma calça rasgada há ano esperando algum milagre (ou festa junina) para ser usada novamente, sejam camisas velhas que sempre são preteridas pelas ganhas em aniversários mais recentes.
Enfim, metade eu levei, um quartoo ficou e outro quarto foi doado ou jogado fora. O saldo da mudança, um quarto mais em ordem e a consciência de ter de fazer isso mais vezes.
E Jeremiah Johnson parte para novas experiências, com uma saudade imensa de minhas garotas, mas determinado a tê-las de volta em breve.
Mas se Mateus 22-39 diz:
Amarás o teu próximo como a ti mesmo,
Agora é hora de ser um pouco egoísta.
segunda-feira, outubro 22, 2007
O SHOW
Bem, depois de um fim de semana meio para baixo, tive uma última promessa a pagar. Quando deveria estar bancando o papai, tive de bancar o titio.
E, cumprindo a tarefa prometida à minha irmã, acompanhei minhas sobrinhas adolescentes a um concerto de algo que se assemelha a muito a rock.
Há anos que não participava de algo tão bizarro. Pois para um cara que foi a pé e voltou do Morumbi para ver o Queen. Dançou na lama no Rock in Rio I, correu depois do vestibular para ver Van Hallen e enfrentou 10 horas de fila para o KISS, ir ao Tom Brasil assistir quatro moleques barrulhentos é programa de moça.
O programa foi divertido, duas horas em pé numa fila com duas adolescentes que, como a grande maioria ali, morriam de vergonha de ir sob supervisão de um adulto. Dai, mais uma hora e quinze parado esperando o show começar.
A cada movimento atrás das cortinas e as meninas (todas, não só as sobrinhas) enlouqueciam, gritando histéricas pelo conjunto. Pelo menos pude sentar num canto enquanto esperava para saber o que os caras tocavam.
De repente, num clima meio épico, com direito à música classica e tudo, começa a pauleira.
Por mim saía correndo de lá neste momento, a sonzeira era infernal, com graves numa altura que sentia o peito vibrar. O vocalista, um tipinho que fazia o Fred Mercury parecer macho, urrava alguma coisa enquanto pulava feito uma gazela. Cheio de trejeitos e de jogadas de cabelo recém saídos da chapinha, até ensaiou se jogar no meio da platéia, que, meio lenta, nem foi capaz de trucidá-lo e abreviar o sofrimento dos adultos.
Mas a vantagem de show de rock moderno é a comodidade das casas de espetáculo. Banheiro limpinho, proibido fumar, lotado de seguranças gigantescos e um bar em uma sala separada onde poderia ver o show no telão, sem ficar surdo.
Então, três cervejas depois, saem duas sobrinhas exauridas e felizes e posso voltar para casa.
Se não considerarmos a perda do Pânico na TV e o fato de estar parecendo meu pai descrevendo os shows que eu costumava ir, valeu por poder curtir as sobrinhas, já que as filhas estão longe.
E, cumprindo a tarefa prometida à minha irmã, acompanhei minhas sobrinhas adolescentes a um concerto de algo que se assemelha a muito a rock.
Há anos que não participava de algo tão bizarro. Pois para um cara que foi a pé e voltou do Morumbi para ver o Queen. Dançou na lama no Rock in Rio I, correu depois do vestibular para ver Van Hallen e enfrentou 10 horas de fila para o KISS, ir ao Tom Brasil assistir quatro moleques barrulhentos é programa de moça.
O programa foi divertido, duas horas em pé numa fila com duas adolescentes que, como a grande maioria ali, morriam de vergonha de ir sob supervisão de um adulto. Dai, mais uma hora e quinze parado esperando o show começar.
A cada movimento atrás das cortinas e as meninas (todas, não só as sobrinhas) enlouqueciam, gritando histéricas pelo conjunto. Pelo menos pude sentar num canto enquanto esperava para saber o que os caras tocavam.
De repente, num clima meio épico, com direito à música classica e tudo, começa a pauleira.
Por mim saía correndo de lá neste momento, a sonzeira era infernal, com graves numa altura que sentia o peito vibrar. O vocalista, um tipinho que fazia o Fred Mercury parecer macho, urrava alguma coisa enquanto pulava feito uma gazela. Cheio de trejeitos e de jogadas de cabelo recém saídos da chapinha, até ensaiou se jogar no meio da platéia, que, meio lenta, nem foi capaz de trucidá-lo e abreviar o sofrimento dos adultos.
Mas a vantagem de show de rock moderno é a comodidade das casas de espetáculo. Banheiro limpinho, proibido fumar, lotado de seguranças gigantescos e um bar em uma sala separada onde poderia ver o show no telão, sem ficar surdo.
Então, três cervejas depois, saem duas sobrinhas exauridas e felizes e posso voltar para casa.
Se não considerarmos a perda do Pânico na TV e o fato de estar parecendo meu pai descrevendo os shows que eu costumava ir, valeu por poder curtir as sobrinhas, já que as filhas estão longe.
domingo, outubro 21, 2007
O TREM
Sei que sou um cara ansioso, que acredita não existir nada pior que a espera, que a antecipação, que ter de aguardar algo acontecer. Meu otimismo então só faz piorar tudo. Não sei explicar porque, mas vai crescendo algo dentro do peito e preciso tomar uma iniciativa, ou isto me consome por dentro.
Pois eis que lá vou eu para uma daquelas conversas difíceis, daquelas que o peito tem de estar aberto, o coração exposto e estarmos dispostos a tudo pelo que acreditamos. Nem exigi muito, só precisava ver uma luz no fim do túnel, pequenina de tudo, mas uma luz. Um pequeno sinal que fosse, para manter acesa uma chama que teima em não se apagar. Um motivo para levantar da cama pela manhã. Uma razão para seguir em frente
Mas a luz não estava mais lá, esvaneceu-se numa nuvem de pequenas mágoas e erros do passado. Enterrando de vez qualquer esperança para um futuro a tanto desejado.
Ao que parece o Senhor decidiu há muito tempo meu caminho, burrice minha desafiar a tudo e a todos e não poupar esforços para fugir do destino, estupidez acreditar no livre arbítrio, ingenuidade imaginar ser capaz de reduzir o sofrimento alheio.
Em resumo, só aumentei a lambança. Mais uma vez dei ouvidos ao coração e o resultado não foi o esperado. As vezes começo a pensar que se algum dia aparecer uma luz no fim do meu túnel, é bem capaz de ser um trem...
Pois eis que lá vou eu para uma daquelas conversas difíceis, daquelas que o peito tem de estar aberto, o coração exposto e estarmos dispostos a tudo pelo que acreditamos. Nem exigi muito, só precisava ver uma luz no fim do túnel, pequenina de tudo, mas uma luz. Um pequeno sinal que fosse, para manter acesa uma chama que teima em não se apagar. Um motivo para levantar da cama pela manhã. Uma razão para seguir em frente
Mas a luz não estava mais lá, esvaneceu-se numa nuvem de pequenas mágoas e erros do passado. Enterrando de vez qualquer esperança para um futuro a tanto desejado.
Ao que parece o Senhor decidiu há muito tempo meu caminho, burrice minha desafiar a tudo e a todos e não poupar esforços para fugir do destino, estupidez acreditar no livre arbítrio, ingenuidade imaginar ser capaz de reduzir o sofrimento alheio.
Em resumo, só aumentei a lambança. Mais uma vez dei ouvidos ao coração e o resultado não foi o esperado. As vezes começo a pensar que se algum dia aparecer uma luz no fim do meu túnel, é bem capaz de ser um trem...
sábado, outubro 20, 2007
O BEIJO QUE FICA
Leio no Estadão sobre a morte da protagonista do mais famoso e escandaloso beijo do cinema. A atriz Debora Kerr faleceu esta semana.
Não me lembro de mais nada que ela tenha feito além do papel imortalizado por uma cena. Aliás me lembro muitopouco da relevância do papel, ou dos detalhes do filme. Mas lembro do beijo.
Essa é a essência do beijo, ele não podia ser esquecido, ele não podia, como diz Liv Tiller em the Wonders, ser desperdiçado. O beijo, que tanto sentimento carrega quando acontece, é o mais significativo ato de nossas vidas e devia, como aquele entre Debora Kerr e Burt Lancaster, ser eternizado num filme e no coração.
Pena que, na maioria das vezes, colocamos tantas coisas na frente daqueles beijos mais importantes, a ponto de apagá-los.
Não me lembro de mais nada que ela tenha feito além do papel imortalizado por uma cena. Aliás me lembro muitopouco da relevância do papel, ou dos detalhes do filme. Mas lembro do beijo.
Essa é a essência do beijo, ele não podia ser esquecido, ele não podia, como diz Liv Tiller em the Wonders, ser desperdiçado. O beijo, que tanto sentimento carrega quando acontece, é o mais significativo ato de nossas vidas e devia, como aquele entre Debora Kerr e Burt Lancaster, ser eternizado num filme e no coração.
Pena que, na maioria das vezes, colocamos tantas coisas na frente daqueles beijos mais importantes, a ponto de apagá-los.
sexta-feira, outubro 19, 2007
CUIDE-SE
Não sei se é pela falta de perspectiva, ou se pela duração da batalha, ou se pela perda de tantas coisas que construí ao longos destes dois anos. Mas cansei. Cansei de defender princípios sólidos, cansei de brigar para fazer o que é certo, cansei de ter de explicar porque me importo, cansei de conselhos.
Não que estivesse implorando por um ombro amigo, pois quem acostuma carregar pianos sozinho, dificilmente divide cargas. Na verdade acho que não sou tão boa companhia assim nestes momentos para abusar tanto das pessoas.
Mas também acho que esperava mais, muito mais. Afinal, depois de tanta coisa, enfrentar tudo novamente, sozinho ainda por cima, é de doer. Mas a vida é assim, num dia você segura todas as ondas, você cuida, se dedica, protege, acalma, fortifica, incentiva, alegra, nutre, enfim, ama incondicionalmente.
No outro, olha para a parede sozinho num apartamento escuro pensando na vida, depois de te mandarem se cuidar e resolver seus problemas, quando tudo que queria era um sorriso, uma palavra bonita, um pouco daquilo tudo de volta.
E ainda tem gente que acredita poder te julgar...
Não que estivesse implorando por um ombro amigo, pois quem acostuma carregar pianos sozinho, dificilmente divide cargas. Na verdade acho que não sou tão boa companhia assim nestes momentos para abusar tanto das pessoas.
Mas também acho que esperava mais, muito mais. Afinal, depois de tanta coisa, enfrentar tudo novamente, sozinho ainda por cima, é de doer. Mas a vida é assim, num dia você segura todas as ondas, você cuida, se dedica, protege, acalma, fortifica, incentiva, alegra, nutre, enfim, ama incondicionalmente.
No outro, olha para a parede sozinho num apartamento escuro pensando na vida, depois de te mandarem se cuidar e resolver seus problemas, quando tudo que queria era um sorriso, uma palavra bonita, um pouco daquilo tudo de volta.
E ainda tem gente que acredita poder te julgar...
quinta-feira, outubro 18, 2007
O FUGITIVO
Pois lá vou eu de novo para esta vida. Mais uma vez, graças à meandros incompreensíveis da justiça e o ódio cego de uma pessoa cuja missão na terra parece ser causar o sofrimento alheio, volto a viver na clandestinidade.
É sempre fácil enfrentar certas situações se olharmos o lado bom das coisas, mas infelizmente o lado ruim tem ganho de lavada e levantar pela manhã começa a ficar difícil.
Não por mim, pois venho me preparando para isto há algum tempo e até estaria disposto a enfrentar uma temporada atrás das grades para dar um fim neste calvário. Mas apesar de plausível, seria um tormento para a família, um prejuízo financeiro que demorei para reconstruir e só aumentaria a angústia da família.
Então agora livre de certos laços, parto para uma nova vida, mais um recomeço, cada vez mais sozinho. Sinto pela família, sinto pelas crianças (que estão sob vigilância para o caso de me aproximar delas), sinto pela Sra. Johnson cuja saudade recusa-se a ceder.
Mas não sinto por mim, pois acho que situações extremas nos obrigam a tomar atitudes mais ousadas que estávamos adiando. Estava na hora de mudar daqui.
É sempre fácil enfrentar certas situações se olharmos o lado bom das coisas, mas infelizmente o lado ruim tem ganho de lavada e levantar pela manhã começa a ficar difícil.
Não por mim, pois venho me preparando para isto há algum tempo e até estaria disposto a enfrentar uma temporada atrás das grades para dar um fim neste calvário. Mas apesar de plausível, seria um tormento para a família, um prejuízo financeiro que demorei para reconstruir e só aumentaria a angústia da família.
Então agora livre de certos laços, parto para uma nova vida, mais um recomeço, cada vez mais sozinho. Sinto pela família, sinto pelas crianças (que estão sob vigilância para o caso de me aproximar delas), sinto pela Sra. Johnson cuja saudade recusa-se a ceder.
Mas não sinto por mim, pois acho que situações extremas nos obrigam a tomar atitudes mais ousadas que estávamos adiando. Estava na hora de mudar daqui.
segunda-feira, outubro 15, 2007
SOZINHO NA CIDADE
Sem poder viajar no feriado, com as crianças longe, enfrento depois de 2 anos o primeiro fim de semana longo sozinho em São Paulo.
Como qualquer acontecimento temos sempre dois lados, o negativo, por sentir pela primeira vez saudades de um monte de coisas que ainda não consigo superar a falta, e o positivo, de descobrir que os amigos sempre aparecem nas horas de aperto.
Um churrasco num dia, um almoço em outro e coroação com um espetáculo que, mesmo diante da inutilidade de recomendar por ter acabado ontem, é algo a ser monitorado e visto assim que voltar à cidade. Anotem o nome "Jogando no Quintal"
Pois um grupo de amigos há 5 anos criou uma brincadeira que deu tão certo que virou show. Um jogo de improvisações de tirar o chapéu.
A coisa é organizada como uma disputa entre duas equipes de palhaços, a cada vez uma pessoa da audiência dá um tema e o grupo deve organizar uma cena em torno deste tema. Um juiz alucinado e uma banda de primeira grandeza dão fluidez e o acompanhamento musical.
Não vou conseguir traduzir o ambiente, mas com certeza, mais da metade das pessoas naquele teatro já haviam visto o espetáculo uma meia dúzia de vezes. Alguns a ponto de levar cartazes para determinadas partes, ou objetos a serem usados em cena.
Poucas são as ocasiões em que me lembro de ter rido tanto, menos são aquelas em acabei participando tantas vezes das brincadeiras (nesta foram 3), mas nunca havia jogado uma torta na cara de um palhaço...
Pois não é que acabei jogando duas.
Como qualquer acontecimento temos sempre dois lados, o negativo, por sentir pela primeira vez saudades de um monte de coisas que ainda não consigo superar a falta, e o positivo, de descobrir que os amigos sempre aparecem nas horas de aperto.
Um churrasco num dia, um almoço em outro e coroação com um espetáculo que, mesmo diante da inutilidade de recomendar por ter acabado ontem, é algo a ser monitorado e visto assim que voltar à cidade. Anotem o nome "Jogando no Quintal"
Pois um grupo de amigos há 5 anos criou uma brincadeira que deu tão certo que virou show. Um jogo de improvisações de tirar o chapéu.
A coisa é organizada como uma disputa entre duas equipes de palhaços, a cada vez uma pessoa da audiência dá um tema e o grupo deve organizar uma cena em torno deste tema. Um juiz alucinado e uma banda de primeira grandeza dão fluidez e o acompanhamento musical.
Não vou conseguir traduzir o ambiente, mas com certeza, mais da metade das pessoas naquele teatro já haviam visto o espetáculo uma meia dúzia de vezes. Alguns a ponto de levar cartazes para determinadas partes, ou objetos a serem usados em cena.
Poucas são as ocasiões em que me lembro de ter rido tanto, menos são aquelas em acabei participando tantas vezes das brincadeiras (nesta foram 3), mas nunca havia jogado uma torta na cara de um palhaço...
Pois não é que acabei jogando duas.
domingo, outubro 14, 2007
AMOR INCONDICIONAL - ERRATAS
Ao(à) caro(a) leitor(a) devo desculpas, há alguns dias publiquei esta estória tão cheia de erros, que não refletia a com exatidão os acontecementos dando uma falsa impressão da real dimensão dos fatos.
Pois não é que, num churrasco ontem, conheci o casal protagonista da estória e pude apurar tudo com exatidão.
Pois não foram quase 20 anos de espera, foram quase 30, a exatidão se deve à lembrança nítida do primeiro momento em que ele a viu entrando na faculdade, apaixonando-se de imediato.
O segundo erro foi o fato de ainda haver um casamento e da decisão de acabar com tudo para viver aquele amor que desconhecia.
E o terceiro erro foi não ter conseguido traduzir no texto a forma como se olham, como transmitem a intensidade do que vivem.
Confesso ter ficado feliz por constatar que existem estórias assim, que é possível o sentimento tão forte aflorar quase de imediato, solidificar-se na convivência diária e manter-se intacto e puro ao longo de muitos anos.
É caro(a) leitor(a), é muito bom poder ter experança...
Pois não é que, num churrasco ontem, conheci o casal protagonista da estória e pude apurar tudo com exatidão.
Pois não foram quase 20 anos de espera, foram quase 30, a exatidão se deve à lembrança nítida do primeiro momento em que ele a viu entrando na faculdade, apaixonando-se de imediato.
O segundo erro foi o fato de ainda haver um casamento e da decisão de acabar com tudo para viver aquele amor que desconhecia.
E o terceiro erro foi não ter conseguido traduzir no texto a forma como se olham, como transmitem a intensidade do que vivem.
Confesso ter ficado feliz por constatar que existem estórias assim, que é possível o sentimento tão forte aflorar quase de imediato, solidificar-se na convivência diária e manter-se intacto e puro ao longo de muitos anos.
É caro(a) leitor(a), é muito bom poder ter experança...
sábado, outubro 13, 2007
O TEMPO LARGO
Um dos grandes problemas de encararmos de frente nossas vidas é o tempo. Sim caro(a) leitor(a), sei que todos dizem ser o tempo o melhor remédio. Mas tempo não se vende em farmácia e quando sentimos a dor da saudade de uma pessoa que se foi, quanto tempo essa dor e esse vazio vão ficar por lá?
Infelizmente, por uma questão conceitual, a única coisa que conseguimos nesta horas, é adicionar a ansiedade e a frustração à espera. Pois somos incapazes de conviver com um tempo que não é mensurável.
Neste ponto você já está perguntando: Jeremiah, você enlouqueceu? Como assim tempo que não pode ser medido? O tempo sempre pôde ser controlado em dias, meses, anos, horas, minutos, segundos...
É mesmo?
E quanto tempo levamos para aprender algo?
Quantos dias levamos para nos apaixonar?
Quantos meses levam para se esquecer algo? ou alguém?
Por que levamos anos para perdoar alguém? e alguns segundos para perdoar um filho? O ato de perdoar não deveria ser igual para todos?
Os gregos olhavam o tempo de duas formas, uma, aquela que conhecemos, o Tempo Curto, onde tudo é medido, tem prazo e ordem, enfim faz parte de nossa vida diária quando comemoramos aniversários, controlamos quanto durou cada evento importante ou não.
Mas existe um segundo conceito, o Tempo Largo, aquele em que não pode ser medido, nem controlado. Dura o tanto que deveria durar e não será medido porque nunca sabemos quando ele começou.
Relacionamentos, caro(a) leitor(a), funcionam no Tempo Largo, tudo leva o tempo que deve levar. Você se apaixona ou se desencanta, você aprende ou esquece, você ama ou deixa de amar quando for a hora e dura o que tiver de durar.
Meu conselho, com muita sinceridade, de alguém que já esperou e se desesperou, que contava as horas quando tudo iria se resolver e acabou frustrado, É:
Relaxe e aproveite a viagem, pois daqui a pouco a vida passou e você não viu...
Infelizmente, por uma questão conceitual, a única coisa que conseguimos nesta horas, é adicionar a ansiedade e a frustração à espera. Pois somos incapazes de conviver com um tempo que não é mensurável.
Neste ponto você já está perguntando: Jeremiah, você enlouqueceu? Como assim tempo que não pode ser medido? O tempo sempre pôde ser controlado em dias, meses, anos, horas, minutos, segundos...
É mesmo?
E quanto tempo levamos para aprender algo?
Quantos dias levamos para nos apaixonar?
Quantos meses levam para se esquecer algo? ou alguém?
Por que levamos anos para perdoar alguém? e alguns segundos para perdoar um filho? O ato de perdoar não deveria ser igual para todos?
Os gregos olhavam o tempo de duas formas, uma, aquela que conhecemos, o Tempo Curto, onde tudo é medido, tem prazo e ordem, enfim faz parte de nossa vida diária quando comemoramos aniversários, controlamos quanto durou cada evento importante ou não.
Mas existe um segundo conceito, o Tempo Largo, aquele em que não pode ser medido, nem controlado. Dura o tanto que deveria durar e não será medido porque nunca sabemos quando ele começou.
Relacionamentos, caro(a) leitor(a), funcionam no Tempo Largo, tudo leva o tempo que deve levar. Você se apaixona ou se desencanta, você aprende ou esquece, você ama ou deixa de amar quando for a hora e dura o que tiver de durar.
Meu conselho, com muita sinceridade, de alguém que já esperou e se desesperou, que contava as horas quando tudo iria se resolver e acabou frustrado, É:
Relaxe e aproveite a viagem, pois daqui a pouco a vida passou e você não viu...
A BALEIA E O CAPITÃO
Há um filme em que o bordão do ator principal é não existirem coincidências. Não sei se pela hora ou pela perda da capacidade de guardar informações inúteis, mas qualquer que seja a razão, não consigo lembrar nada além disto.
Será que não existem mesmo?
Pois há alguns dias a Kika e seu Meme me trouxeram uma estória que há muito pensava em ler. Hoje na 2001 encontro Gregory Peck em um dos grandes papéis de sua carreira na mesma estória. Não é de se estranhar que a metáfora me acertou em cheio ao final da noite.
Pois não é só meu caso, outros tantos, me são narrados como comédia da vida privada, curiosidade sobre quão baixo o ser humano é capaz de descer e quanto as situações podem degradar trazendo sofrimento aos envolvidos.
No final via minha vida (e a de tantos outros no mesmo papel) no lugar da grande baleia branca, objeto de ódio e vingança, onde a outra parte, um Ahab enlouquecido só consegue focar em sua vingança cega e raiva descontrolada, a ponto de destruir a tudo e a todos envolvidos na caçada insana.
Mas a baleia não pode ser destruída, ela vai continuar de uma forma ou de outra, carregando as grandes cicatrizes das batalhas travadas, vitoriosa pelo simples fato de não poder ser destruída pelas mãos humanas.
Melville é duro de ler, acredite caro leitor. Na versão Regaee da música Moby Dick (olha eu embarcando na Helman's Airways de novo) o vocalista diz ter lido o livro duas vezes e não ter entendido nada. Senti que trilhava o mesmo caminho até hoje.
Espero um dia que isto mude, que a consciência pese, que o juizo chegue...pois o futuro, se nada for feito, eu sei qual será.
Será que não existem mesmo?
Pois há alguns dias a Kika e seu Meme me trouxeram uma estória que há muito pensava em ler. Hoje na 2001 encontro Gregory Peck em um dos grandes papéis de sua carreira na mesma estória. Não é de se estranhar que a metáfora me acertou em cheio ao final da noite.
Pois não é só meu caso, outros tantos, me são narrados como comédia da vida privada, curiosidade sobre quão baixo o ser humano é capaz de descer e quanto as situações podem degradar trazendo sofrimento aos envolvidos.
No final via minha vida (e a de tantos outros no mesmo papel) no lugar da grande baleia branca, objeto de ódio e vingança, onde a outra parte, um Ahab enlouquecido só consegue focar em sua vingança cega e raiva descontrolada, a ponto de destruir a tudo e a todos envolvidos na caçada insana.
Mas a baleia não pode ser destruída, ela vai continuar de uma forma ou de outra, carregando as grandes cicatrizes das batalhas travadas, vitoriosa pelo simples fato de não poder ser destruída pelas mãos humanas.
Melville é duro de ler, acredite caro leitor. Na versão Regaee da música Moby Dick (olha eu embarcando na Helman's Airways de novo) o vocalista diz ter lido o livro duas vezes e não ter entendido nada. Senti que trilhava o mesmo caminho até hoje.
Espero um dia que isto mude, que a consciência pese, que o juizo chegue...pois o futuro, se nada for feito, eu sei qual será.
terça-feira, outubro 09, 2007
OBRIGADO GEORGE
Sempre achei a coisa mais bizarra do mundo o campeão George Foreman e seu famoso eletrodoméstico. Não sou um "chef", mas também não faço feio com uma panela na mão, mas confesso que por a casa em ordem depois de preparar uma refeição, é um desestímulo à aventuras culinárias.
Até que um dia ganho o famoso grill.
Não vou fazer propaganda, pois existem diversos equipamentos iguais, mas para um homem solteiro, e uma clara necessidade de uma alimentação minimamente saudável, não ter de lidar com uma pia cheia numa segunda-feira à noite é uma benção.
O duro agora será lidar com vontade de ir atrás de uma máquina de fazer pão.
Até que um dia ganho o famoso grill.
Não vou fazer propaganda, pois existem diversos equipamentos iguais, mas para um homem solteiro, e uma clara necessidade de uma alimentação minimamente saudável, não ter de lidar com uma pia cheia numa segunda-feira à noite é uma benção.
O duro agora será lidar com vontade de ir atrás de uma máquina de fazer pão.
domingo, outubro 07, 2007
MEME
Quem me botou nessa fria foi a Kika, que mal voltou a blogar e já está tentando por blogosfera para trabalhar, mas não tem problema não, o mundo gira e a Lusitana roda.
Como não posso ignorar um pedido de uma amiga, essa coisa de meme funciona assim:
1ª) Pegar um livro próximo (PRÓXIMO, não procure);
2ª) Abra-o na página 161;
3ª) Procurar a 5ª frase completa;
4ª) Postar essa frase em seu blog;
5ª) Não escolher a melhor frase nem o melhor livro;
6ª) Repassar para outros 5 blogs.
Perto mesmo esta semana está Herman Melville e seu atormentado Capitão Ahab . Eis a quinta frase:
E tão imbuído de pensamento estava Ahab, que a cada volta invariável que fazia, ora junto ao mastro grande, ora junto à bitácula, quase se podi ver que o pensamento virava nele quando ele virava e caminhava, dominando-o tão completamente, em verdade que parecia o molde inteiror de cada movimento externo.
Agora, não me dão outra opção a não ser passar a batata quente para o Nemerson, a Gusta, o Soube, o Aluísio e a Santa.
Como não posso ignorar um pedido de uma amiga, essa coisa de meme funciona assim:
1ª) Pegar um livro próximo (PRÓXIMO, não procure);
2ª) Abra-o na página 161;
3ª) Procurar a 5ª frase completa;
4ª) Postar essa frase em seu blog;
5ª) Não escolher a melhor frase nem o melhor livro;
6ª) Repassar para outros 5 blogs.
Perto mesmo esta semana está Herman Melville e seu atormentado Capitão Ahab . Eis a quinta frase:
E tão imbuído de pensamento estava Ahab, que a cada volta invariável que fazia, ora junto ao mastro grande, ora junto à bitácula, quase se podi ver que o pensamento virava nele quando ele virava e caminhava, dominando-o tão completamente, em verdade que parecia o molde inteiror de cada movimento externo.
Agora, não me dão outra opção a não ser passar a batata quente para o Nemerson, a Gusta, o Soube, o Aluísio e a Santa.
terça-feira, outubro 02, 2007
O IMPORTANTE É A CERTEZA DE TER TENTADO
Mais uma vez, a enésima desde que tudo começou, as coisas voltam à estaca zero. Mais uma vez, minhas filhotas vão pagar pela estupidez da mãe. Mais uma vez, ao me comprometer em acabar com o sofrimento imposto a tantos, vejo a inutilidade do esforço.
O duro é começar a acreditar que a vida se resume a uma procissão de decepções, onde cada passo conquistado exige o abandono de determinados valores e quando não cedemos aquele último centimetro que diferencia o homem do rato tudo desmorona.
Mas de que adianta ser um homem sem princípios, sem consciência, sem valores?
Confesso que é duro, solitário e dói muito, mas nada disto consegue superar a tranquilidade que a certeza de de ter tentado tudo traz.
Nada é maneira de dizer, ainda tem a saudade da Sra. Johnson.
O duro é começar a acreditar que a vida se resume a uma procissão de decepções, onde cada passo conquistado exige o abandono de determinados valores e quando não cedemos aquele último centimetro que diferencia o homem do rato tudo desmorona.
Mas de que adianta ser um homem sem princípios, sem consciência, sem valores?
Confesso que é duro, solitário e dói muito, mas nada disto consegue superar a tranquilidade que a certeza de de ter tentado tudo traz.
Nada é maneira de dizer, ainda tem a saudade da Sra. Johnson.
segunda-feira, outubro 01, 2007
PARABÉNS BONEQUINHA
Interrompo a rotina diária para dar os parabens à minha bonequinha mais velha. Que, por seu esforço, viu 5 de suas notas no boletim melhorarem do bimestre passado para este.
Claro que ela teve ajuda, e todos tem sua parcela nos parabéns, mas não fosse a mudança em seu comportamento e seu real comprometimento em aprender, nossos esforços teriam sido em vão.
Parabéns Mandioca, papai sempre acreditou em você!!!!
Claro que ela teve ajuda, e todos tem sua parcela nos parabéns, mas não fosse a mudança em seu comportamento e seu real comprometimento em aprender, nossos esforços teriam sido em vão.
Parabéns Mandioca, papai sempre acreditou em você!!!!
AMOR INCONDICIONAL
Esta veio de uma amiga que, encantada com a estória, me repassou o caso de outra amiga.
Pois a protagonista, em uma daquelas reuniões de ex-alunos de faculdade, ao contar a seus colegas sobre sua separação recebe com surpresa a notícia de uma admirador dos tempos de estudante.
O rapaz, agora homem feito, passou quase 20 anos à espera dela, acompanhando cada passo de sua vida, em uma busca por informações que guardava como um diário não autorizado. A frustração, ficava a cargo de descobrir um endereço logo após sua mudança ou um emprego que ela já havia deixado. Por respeito, afinal era uma mulher casada, nunca revelara nada a ninguém mas, já que o marido se fora, ele acreditava ter chegado a hora.
Pois chegou sim, os dois estão juntos e, ao que tudo indica, felizes. O diário agora fala de duas vidas e sua redação é feita a quatro mãos, numa prova que o amor não está onde procuramos, mas vem de encontro com nossa vida.
Talvez o segredo seja parar de procurar deixar ele vir...
Pois a protagonista, em uma daquelas reuniões de ex-alunos de faculdade, ao contar a seus colegas sobre sua separação recebe com surpresa a notícia de uma admirador dos tempos de estudante.
O rapaz, agora homem feito, passou quase 20 anos à espera dela, acompanhando cada passo de sua vida, em uma busca por informações que guardava como um diário não autorizado. A frustração, ficava a cargo de descobrir um endereço logo após sua mudança ou um emprego que ela já havia deixado. Por respeito, afinal era uma mulher casada, nunca revelara nada a ninguém mas, já que o marido se fora, ele acreditava ter chegado a hora.
Pois chegou sim, os dois estão juntos e, ao que tudo indica, felizes. O diário agora fala de duas vidas e sua redação é feita a quatro mãos, numa prova que o amor não está onde procuramos, mas vem de encontro com nossa vida.
Talvez o segredo seja parar de procurar deixar ele vir...
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