terça-feira, março 06, 2007

CONVIVENDO COM O CALOR

São Paulo está quente. Não é aquele calor suportável das cidades de praia, onde a brisa do mar atenua a temperatura, tornando a vida suportável. Também não é aquele calor seco do sertãozão Pernambucano, onde a umidade é tão baixa que, pelo menos, sofremos no seco.

Chego a conclusão que temperatura tem características regionais, como a medição de uma fazenda, temos os 34 graus paulistas, diferentes dos 34 graus recifenses ou sertanejos. Para o paulista, a combinação de sol forte, asfalto e concreto, com pouca brisa, usando terno e gravata, é garantia de penas brandas no dia do juízo. Pois estamos cumprindo a pena em vida.

O bom disto é poder dar uma folga no escritório (certos trabalhos tem esta facilidade) e fugir com as filhotas para uma piscina ou para uma volta de bicicleta no Ibirapuera. Tem outro gosto.

Mas o que me espanta, no caminho de casa ao trabalho, é o despreparo das pessoas para enfrentar o calor. Não só pelos ternos escuros e a falta de ar condicionado em escritórios e carros. Mas pela falta de expediente ao enfrentar o sol do meio dia.

Posso até parecer louco, mas quando me aventuro em minhas caminhadas diárias ao trabalho, vou com um confortável chapéu de palha, nacional, modelo mais esportivo com uma aba um pouco menor do que o que gostaria. Mas pelo menos chego mais apresentável no escritório.

É caro(a) leitor(a), chapéu, eles ainda existem e foram feitos para enfrentar as intempéries. Sei que numa era de carros, shopping centers e etc. parece loucura, mas o trânsito de São Paulo está, a cada dia, forçando os paulistanos deixarem seus carros na garagem.

Por que sofrer se ainda é possível achar uma boa chapelaria em São Paulo.

Nenhum comentário: