Mais um daqueles finais de semana memoráveis. Depois de uma correria louca que me fez passar 7 horas na estrada, só para poder ir e voltar sem perder mais de um dia com as filhotas, tivemos um domingo para não esquecer.
O coral da escola tinha uma apresentação muito importante, coisa de Ginásio do Ibirapuera cheio, presença de autoridades, ensaios constantes desde 1o. de fevereiro, um grande evento. Para a Mandioca, apesar de grande, não era a primeira apresentação, estava ansiosa como sempre, mas agia naturalmente. Para a Peteleca seria a primeira vez cantando em público.
Acordamos cedo, banho nas duas, roupinha branca e lá vou eu, no é o único momento que gostaria de ser pai de meninos, fazer o penteado que a professora sugeriu.
Na hora marcada, sob as instruções constantes das duas (que provavelmente me julgam incapaz de dirigir e encontrar uma vaga num estacionamento), chego ao ginásio e percebo a dimensão da coisa.
O evento era o início de um Mega campeonato de futebol de salão, onde pelo menos uns 7 mil, dos 50 mil participantes, iria desfilar na cerimônia de abertura. O coral iria cantar 3 músicas logo após o desfile dos meninos. E lá vou eu, com duas meninas vestidas de branco, naquele mar de meninos de uniformes coloridos procurar a entrada certa.
A organização está de parabéns, entrada encontrada, meninas reunidas, desfile realizado, autoridades discursadas, Hino Nacional cantado, tudo no horário. Chega a hora das meninas.
É nestas horas que a pessoa faz a diferença, a professora/maestrina, montou um repertório de musicas relacionadas ao futebol, abrindo com a musica "partida de futebol" do Skank, passando por um medley com os hinos dos grandes times e uma terceira que confesso não conhecer.
O que pensei ser um grande mico para as baixinhas foi um sucesso absoluto, o ginásio adorou, dançaram, fizeram a hola, aplaudiram a ponto da professora desisitir de falar algumas palavras e deixar a meninas cantar. Palavra de pai coruja, foi um arraso.
Terminada a apresentação, conseguimos sair rápido a ponto de ainda pegar a metade final do culto na igreja, surpreendendo a futura Sra. Johnson que não esperava nos encontrar por lá tão cedo.
Claro que tivemos de conviver com duas pequenas ultra excitadas pelo resto do dia, mas certas coisas, como diz a propaganda, não tem preço.
Em setembro de 2005 me vi só. 14 anos de minha vida usurpados sem dó. Incluindo meu bem mais precioso, minhas duas filhotas. A única alternativa, lutar pelo que é meu, e escrever minha história. A do homem que recomeçou sua vida do nada, em território hostil e desconhecido. A diferença do filme com mesmo nome? Eu fiquei numa selva moderna, sem um rifle Hawkin calibre 50. Quer saber mais? Leia e particpe das estórias de Jeremiah Johnson, mas cuidado, elas podem ser iguais à sua.
3 comentários:
Fale mais da Sra.Johnson...
JJ,
Realmente, esse tipo de coisa nao tem preco!
Mas dá proxima vez, nao se esqueca de filmar e colocar aqui, vou te contar um segredo... curiosidade mata!
Bjkas
Anônimo(a),
Paciência é uma virtude, haverão muitos posts sobre a Sra. Johnson no futuro.
Fau V.
Se eu não tivesse tantosw problemas com a mãe delas talvez publicasse, mas no momento a melhor pedida é ser discreto
Beijos a todos
JJ
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