Depois da terceira separação em quase 6 anos é hora de uma profunda reflexão sobre o que poderia ter sido feito de forma diferente para outro resultado. Afinal o próprio Albert Einstein disse: "insensatez é fazer as mesmas coisas sem parar esperando resultados diferentes"
O ponto em comum ao final de tudo foi resumido pela minha filhota conforme disse no post anterior, é necessário encontrar alguém que cuide mim, mas isso quer dizer o que afinal?
Lembrando velhos tempos sempre me vem a fala de um professor que disse: "é engano vocês acharem que eu posso fazer de vocês bons profissionais, pois eu sou um bom professor, posso fazer de vocês bons professores que é o que eu sei. Como seus pais, que vão fazer de vocês bons pais como eles são..."
Grandes idéias vem naqueles momentos onde estamos fora do nosso ambiente, numa corrida, num passeio, ou qualquer situação onde podemos pensar em qualquer coisa por estarmos a vontade.
Neste fim de semana, num treino de duas horas muitas perguntas vieram:
Será que estou sendo mais pai do que companheiro?
Será que crio uma relação doente de dependência?
Será que deixo de "fazer com" e passo para o "fazer por"?
Enfim, dizem que de todos os nossos relacionamentos que não deram certo, somos nós mesmos o único ponto comum. Não acredito que escolhi errado, Sra Johnson e Moça Bonita são mulheres lindas, inteligentes que, apesar de todas as condições para sermos felizes, algo se perdeu no meio do caminho.
Nestes quatro anos registrados nesse blog, que acabo lendo regularmente, fica claro que tenho sido um pai 100% para as meninas, elas estão bem na escola, com as amigas, com a familia e comigo.
Mas será que também não estou sendo 100% pai deixando os outros papéis de fora?
Difícil....difícil e duro de resolver
Estórias de Jeremiah
Em setembro de 2005 me vi só. 14 anos de minha vida usurpados sem dó. Incluindo meu bem mais precioso, minhas duas filhotas. A única alternativa, lutar pelo que é meu, e escrever minha história. A do homem que recomeçou sua vida do nada, em território hostil e desconhecido. A diferença do filme com mesmo nome? Eu fiquei numa selva moderna, sem um rifle Hawkin calibre 50. Quer saber mais? Leia e particpe das estórias de Jeremiah Johnson, mas cuidado, elas podem ser iguais à sua.
domingo, março 27, 2011
quarta-feira, março 16, 2011
Presta atenção pai!
Todo pai tem sempre aquela dúvida latente se está fazendo um bom trabalho, se preparou bem seus filhos para a vida que parece ser mais fácil, mas na verdade é diferente de tudo que vivemos.
Será que num mundo onde as relações se acabam, que os amigos virtuais se multiplicam, se as tribos explodem pelo mundo, nós que fomos criados em algo infinitamente mais restrito teremos alguma chance de ajudar nossos bebês a sobreviver?
Bom, eu já desisti de me perguntar e venho arduamente tentando preparar minha cabeça para dar pelo menos um conselho relevante para minhas pequerruchas que as ajude em sua caminhada.
Afinal eu mal consigo cuidar da minha vida direito, perdi a Sra Johnson há dois anos por nao ter conseguido lidar com uma separação complicada e conciliar o trabalho, as filhas e o namoro. Recebi uma segunda chance e prometi a mim mesmo não bancar o "Screw up" repetindo o erros do passado. Mais um promessa quebrada...
Mas eis que semana passada, passeando de carro com a Peteleca, começa uma daquelas conversas que todo pai prefere evitar: seus relacionamentos amorosos.
A pimpolhinha do alto de seus 11 aninhos começa a falar sobre a saudade que sentia da Sra Jonhson, como ela e a irmã gostavam da companhia dela e etc. Não que não gostassem de sua sucessora (que vou chamar de moça bonita daqui para frente por conta de uma brincadeira que fizemos no início do namoro) com quem também se davam muito bem.
Até aí estava tudo bem, pois eram apenas algumas constatações de uma menina que sentia falta de pessoas muito importantes para a vida dela, mas a porrada mesmo veio na sequencia quando ela olhou bem para mim e disse.
"Sabe pai a sra Johnson cuidava muito da gente, era muito legal. A Moça Bonita também, mas um pouco menos, mas era muito legal também e eu adoro as duas, mas você cuidava muito delas e eu acho que você deveria encontrar alguém que cuidasse de você em vez da gente."
Ela ganhou um grande beijo na testa e me deixou absolutamente perplexo não só por ter sintetizado com uma maturidade absurda para toda a falta de tamanho dela, mas também por me dar a certeza que, talvez, eu não esteja fazendo um trabalho tão ruim assim com ela e a irmã.
É a vida....
Será que num mundo onde as relações se acabam, que os amigos virtuais se multiplicam, se as tribos explodem pelo mundo, nós que fomos criados em algo infinitamente mais restrito teremos alguma chance de ajudar nossos bebês a sobreviver?
Bom, eu já desisti de me perguntar e venho arduamente tentando preparar minha cabeça para dar pelo menos um conselho relevante para minhas pequerruchas que as ajude em sua caminhada.
Afinal eu mal consigo cuidar da minha vida direito, perdi a Sra Johnson há dois anos por nao ter conseguido lidar com uma separação complicada e conciliar o trabalho, as filhas e o namoro. Recebi uma segunda chance e prometi a mim mesmo não bancar o "Screw up" repetindo o erros do passado. Mais um promessa quebrada...
Mas eis que semana passada, passeando de carro com a Peteleca, começa uma daquelas conversas que todo pai prefere evitar: seus relacionamentos amorosos.
A pimpolhinha do alto de seus 11 aninhos começa a falar sobre a saudade que sentia da Sra Jonhson, como ela e a irmã gostavam da companhia dela e etc. Não que não gostassem de sua sucessora (que vou chamar de moça bonita daqui para frente por conta de uma brincadeira que fizemos no início do namoro) com quem também se davam muito bem.
Até aí estava tudo bem, pois eram apenas algumas constatações de uma menina que sentia falta de pessoas muito importantes para a vida dela, mas a porrada mesmo veio na sequencia quando ela olhou bem para mim e disse.
"Sabe pai a sra Johnson cuidava muito da gente, era muito legal. A Moça Bonita também, mas um pouco menos, mas era muito legal também e eu adoro as duas, mas você cuidava muito delas e eu acho que você deveria encontrar alguém que cuidasse de você em vez da gente."
Ela ganhou um grande beijo na testa e me deixou absolutamente perplexo não só por ter sintetizado com uma maturidade absurda para toda a falta de tamanho dela, mas também por me dar a certeza que, talvez, eu não esteja fazendo um trabalho tão ruim assim com ela e a irmã.
É a vida....
domingo, novembro 21, 2010
Aprendendo a voar
Posso estar redondamente enganado, mas acredito que a maior tarefa de um pai é ensinar seus filhos a sair para a vida.
Não que as mães não deem conta de uma tarefa destas, mas isso envolve uma capacidade que se manusfesta de forma mais forte nos homens.
Pois não é facil, numa cidade como São Paulo deixar suas princesinhas se virarem e sair de casa sozinhas para alguma tarefa simples ou ir até a video locadora ou padaria.
Sim, todos passamos por isto, mas eram outros tempos, e parece que as coisas eram mais simples. Não canso de contar (apesar das pequenas cansarem de ouvir) a estória do dia em que saí de casa aos dez anos para, de onibus, ir sozinho comprar minha primeira Caloi 10.
Naquele dia fiquei passeando de bicicleta na rua por mais de 8 horas sem que ninguém ficasse apavorado em casa. Num tempo em que celular não era nem projeto de pesquisa.
Hoje, qualquer pai que disser que dá para deixar os filhos com a mesma liberdade que tínhamos, certamente não está falando dos filhos dele.
Me vejo então todo final de semana passando por momentos de apreensão enquanto vou incentivando as bonequinhas a bater suas asas cada vez mais longe do ninho. Aprendendo a se localizar no bairro, fazer compras básicas no mercado, espero em breve ve-las desfrutando de autonomia suficiente para ir de uma casa para outra sempre que desejarem, ou mesmo passar o dia na piscina do clube sem depender de ninguém ter disposição ou um carro.
No final, é bem divertido...
Não que as mães não deem conta de uma tarefa destas, mas isso envolve uma capacidade que se manusfesta de forma mais forte nos homens.
Pois não é facil, numa cidade como São Paulo deixar suas princesinhas se virarem e sair de casa sozinhas para alguma tarefa simples ou ir até a video locadora ou padaria.
Sim, todos passamos por isto, mas eram outros tempos, e parece que as coisas eram mais simples. Não canso de contar (apesar das pequenas cansarem de ouvir) a estória do dia em que saí de casa aos dez anos para, de onibus, ir sozinho comprar minha primeira Caloi 10.
Naquele dia fiquei passeando de bicicleta na rua por mais de 8 horas sem que ninguém ficasse apavorado em casa. Num tempo em que celular não era nem projeto de pesquisa.
Hoje, qualquer pai que disser que dá para deixar os filhos com a mesma liberdade que tínhamos, certamente não está falando dos filhos dele.
Me vejo então todo final de semana passando por momentos de apreensão enquanto vou incentivando as bonequinhas a bater suas asas cada vez mais longe do ninho. Aprendendo a se localizar no bairro, fazer compras básicas no mercado, espero em breve ve-las desfrutando de autonomia suficiente para ir de uma casa para outra sempre que desejarem, ou mesmo passar o dia na piscina do clube sem depender de ninguém ter disposição ou um carro.
No final, é bem divertido...
Reflexões noturnas
Sāo dois meses desde a última postagem e as vezes me pego pensando que raio de blogueiro pretendo ser, sem ao menos imprimir um ritmo na conversa com o leitor eu consigo.
A verdade é que nem sempre, para nāo dizer nunca, temos uma vida Facebook, onde tudo é alegria e as fotos de montes de amigos e viagens maravilhosas sāo o padrāo. (Eu pelo menos, nao lembro de ninguém postando algo sobre alguma lua-de-mel desastrosa em Cubatão).
As ultimas semanas tem dado um trabalho terrível. Pois além de lidar com todos os problemas inerentes de um trabalho como o meu, as meninas crescem a cada dia. Trazendo a reboque deste crescimento toda a sorte de questões que eu gostaria de não ter de responder agora.
Mas, já que estamos aqui, numa solitaria noite de sabado, com alguns copos além do permitido pela prudencia, acho que posso abusar da paciencia do leitor mais um pouco. Afinal, sāo quase seis anos de historia e estórias que compartilhamos aqui.
Dentre um monte de coisas que aconteceram, grande parte daquelas de roubar horas preciosas de sono, me vi conversando com um sujeito que caminha' pela mesma trilha que eu. A princesinha dele acompanhou as minhas ao cinema e decidimos fazer hora do lado de fora.
Como sempre a conversa acabou correndo para assuntos conjugais e eu acabo virando o conselheiro dos que nāo vāo dar a volta por cima e resolver seus problemas.
Não que isso me incomode, muito pelo contrário. Fiz uma terapia e acabei ajudando o cidadão e sua pimpolhinha. Mas acabei falando o suficiente para não dormir por algum tempo.
A quetão é: quanto de nós estamos sacrificando no altar do relacionamento? .
Quanto não estamos levando em conta em nome do bem comum?
A verdade é que a maioria de nós está, de uma forma ou de outra, abrindo mão de sua individualidade pela seguranca de um relacionamento estavel, o que, até certo ponto é saudavel, pois o casal é o mais importante. Mas, e eu não fujo à regra, o desequilíbrio é um risco e podemos nos encontrar numa situação onde nossos interesses pessoais se perdem pelo bem comum.
Meu conselho (como se eu pudesse dar conselhos para alguém), foi bem aceito e ao parece o cidadão vai tentar se conciliar consigo mesmo sem carregar demais na carga sobre a filhota.
Mas na verdade eu é que voltei para casa com a missão de encontrar partes de mim mesmo escondidas no baú da vida a dois.
Louco isso....
A verdade é que nem sempre, para nāo dizer nunca, temos uma vida Facebook, onde tudo é alegria e as fotos de montes de amigos e viagens maravilhosas sāo o padrāo. (Eu pelo menos, nao lembro de ninguém postando algo sobre alguma lua-de-mel desastrosa em Cubatão).
As ultimas semanas tem dado um trabalho terrível. Pois além de lidar com todos os problemas inerentes de um trabalho como o meu, as meninas crescem a cada dia. Trazendo a reboque deste crescimento toda a sorte de questões que eu gostaria de não ter de responder agora.
Mas, já que estamos aqui, numa solitaria noite de sabado, com alguns copos além do permitido pela prudencia, acho que posso abusar da paciencia do leitor mais um pouco. Afinal, sāo quase seis anos de historia e estórias que compartilhamos aqui.
Dentre um monte de coisas que aconteceram, grande parte daquelas de roubar horas preciosas de sono, me vi conversando com um sujeito que caminha' pela mesma trilha que eu. A princesinha dele acompanhou as minhas ao cinema e decidimos fazer hora do lado de fora.
Como sempre a conversa acabou correndo para assuntos conjugais e eu acabo virando o conselheiro dos que nāo vāo dar a volta por cima e resolver seus problemas.
Não que isso me incomode, muito pelo contrário. Fiz uma terapia e acabei ajudando o cidadão e sua pimpolhinha. Mas acabei falando o suficiente para não dormir por algum tempo.
A quetão é: quanto de nós estamos sacrificando no altar do relacionamento? .
Quanto não estamos levando em conta em nome do bem comum?
A verdade é que a maioria de nós está, de uma forma ou de outra, abrindo mão de sua individualidade pela seguranca de um relacionamento estavel, o que, até certo ponto é saudavel, pois o casal é o mais importante. Mas, e eu não fujo à regra, o desequilíbrio é um risco e podemos nos encontrar numa situação onde nossos interesses pessoais se perdem pelo bem comum.
Meu conselho (como se eu pudesse dar conselhos para alguém), foi bem aceito e ao parece o cidadão vai tentar se conciliar consigo mesmo sem carregar demais na carga sobre a filhota.
Mas na verdade eu é que voltei para casa com a missão de encontrar partes de mim mesmo escondidas no baú da vida a dois.
Louco isso....
quinta-feira, setembro 16, 2010
Lição de casa
Dia de reunião de pais na escola das filhotas e, mesmo atolado de trabalho para entregar, me desembesto pela cidade para ver como anda o desempenho da minha baixinha que não quer mais ser chamada assim pois já tem 1,65 m aos 12 aninhos.
Desde a reunião passada sei que a bonequinha tem ido muito bem nos estudos, mas é sempre bom sair de alma tranqüila pelos momentos de lazer no fim de semana não terem custado uma nota baixa ou recuperação no final do ano.
Mas a verdade é que não me preparei adequadamente para a babação em cima da minha Mandioca. O papel de papai deslumbrado que sempre cumpri sem esforço foi tomado pelas professoras que ficaram numas de dizer: "sua filha é muito fofa" ou "ela é supergracinha" e blá blá blá.
Ora bolas! Que minha boneca é a menina mais linda do mundo, igualada só pela irmã, eu já sei desde que as peguei no colo ainda na sala de parto, esperava uma analise um pouco mais técnica, quem lambe minhas crias sou eu.
Feliz com a estória toda, achando que estava com a missão cumprida, fui lembrado que aluninhas dedicadas não dão trabalho, mas pegam trabalho extra e a princesinha não só não fugiu à regra como a extrapolou me fazendo de voluntário para coordenar o trabalho da feira cultural.
Resumo da ópera? O babão aqui vai ter de bancar o chato de plantão e organizar um trabalho colaborativo entre pais, filhos e professores para o fim de outubro, num esforço acadêmico que consegui evitar com maestria no meu tempo de escola. Só pode ser praga da avó que sempre disse disse que eu deveria pagar caro pelo que fiz ela passar nas reuniões com a coordenação da escola.
Faço um apelo à cara leitora e leitor penalizados com minha situação, alguém tem alguma idéia que fique bacana, seja barata e fácil de fazer sobre a Grécia antiga para me ajudar?
É só escrever nos comentários abaixo, agradeço antecipadamente qualquer dica.
Desde a reunião passada sei que a bonequinha tem ido muito bem nos estudos, mas é sempre bom sair de alma tranqüila pelos momentos de lazer no fim de semana não terem custado uma nota baixa ou recuperação no final do ano.
Mas a verdade é que não me preparei adequadamente para a babação em cima da minha Mandioca. O papel de papai deslumbrado que sempre cumpri sem esforço foi tomado pelas professoras que ficaram numas de dizer: "sua filha é muito fofa" ou "ela é supergracinha" e blá blá blá.
Ora bolas! Que minha boneca é a menina mais linda do mundo, igualada só pela irmã, eu já sei desde que as peguei no colo ainda na sala de parto, esperava uma analise um pouco mais técnica, quem lambe minhas crias sou eu.
Feliz com a estória toda, achando que estava com a missão cumprida, fui lembrado que aluninhas dedicadas não dão trabalho, mas pegam trabalho extra e a princesinha não só não fugiu à regra como a extrapolou me fazendo de voluntário para coordenar o trabalho da feira cultural.
Resumo da ópera? O babão aqui vai ter de bancar o chato de plantão e organizar um trabalho colaborativo entre pais, filhos e professores para o fim de outubro, num esforço acadêmico que consegui evitar com maestria no meu tempo de escola. Só pode ser praga da avó que sempre disse disse que eu deveria pagar caro pelo que fiz ela passar nas reuniões com a coordenação da escola.
Faço um apelo à cara leitora e leitor penalizados com minha situação, alguém tem alguma idéia que fique bacana, seja barata e fácil de fazer sobre a Grécia antiga para me ajudar?
É só escrever nos comentários abaixo, agradeço antecipadamente qualquer dica.
domingo, setembro 12, 2010
O primeiro trabalho digital
Todo Natal tenho investido em um bom presente para as filhotas, algo que realmente valha a pena e que elas possam curtir por muito tempo. 2008 foi um Nintendo Wii, Natal passado foi um notebook.
Pois já familiarizada com o computador, Mandioca vem com uma pesquisa para fazer atendendo a professora de geografia. A tarefa seria fazer uma entrevista com um dos avós sobre uma rua qualquer em SP, mostrando quanto a paisagem da cidade mudou.
Até aí tudo bem, mas o vovô, veterano de obras públicas na cidade resolveu dar uma incrementada no trabalho da netinha e caçou um PowerPoint com diversas fotos de SP da década de 70. Mandou por email para ela usar como ilustração.
Aí a coisa descambou, decidida a arrasar pegou sua câmera digital novinha que ganhara de aniversario escolheu meia dúzia de ruas e me pediu para leva-la nos pontos para fotografarmos como estas ruas estão hoje.
Com todas as fotos na mão, subimo-as no Flickr, criamos um mapa no Google Maps e inserimos todas essas informações no sitezinho que ela criou em minha conta no Google Apps. Só faltava então a entrevista com o vovô.
Já perto da hora de voltarem para casa, sem tempo de transcrever as estórias daquelas ruas, pediu-me uma ajuda para gravar tudo em video para que ela assistisse depois e redigisse o trabalho, pois a entrega não seria digital e sim uma pastinha cor de rosa que ela havia comprado para este trabalho.
O toque final foi a inclusão do site como referencia do trabalho, a professora adorou e, assim que pode, mostrou para todos na escola. Minha bonequinha ficou feliz, recebeu toda a nota que podia e tudo ia bem.
Pois agora, já estabelecido o padrão, recebo recados de outros professores exigindo uma pesquisa com o mesmo cuidado e riqueza de material.
Este feriado passei assistindo Fúria de Titãs (velho e novo) no DVD por ordem da professora de história...
Pois já familiarizada com o computador, Mandioca vem com uma pesquisa para fazer atendendo a professora de geografia. A tarefa seria fazer uma entrevista com um dos avós sobre uma rua qualquer em SP, mostrando quanto a paisagem da cidade mudou.
Até aí tudo bem, mas o vovô, veterano de obras públicas na cidade resolveu dar uma incrementada no trabalho da netinha e caçou um PowerPoint com diversas fotos de SP da década de 70. Mandou por email para ela usar como ilustração.
Aí a coisa descambou, decidida a arrasar pegou sua câmera digital novinha que ganhara de aniversario escolheu meia dúzia de ruas e me pediu para leva-la nos pontos para fotografarmos como estas ruas estão hoje.
Com todas as fotos na mão, subimo-as no Flickr, criamos um mapa no Google Maps e inserimos todas essas informações no sitezinho que ela criou em minha conta no Google Apps. Só faltava então a entrevista com o vovô.
Já perto da hora de voltarem para casa, sem tempo de transcrever as estórias daquelas ruas, pediu-me uma ajuda para gravar tudo em video para que ela assistisse depois e redigisse o trabalho, pois a entrega não seria digital e sim uma pastinha cor de rosa que ela havia comprado para este trabalho.
O toque final foi a inclusão do site como referencia do trabalho, a professora adorou e, assim que pode, mostrou para todos na escola. Minha bonequinha ficou feliz, recebeu toda a nota que podia e tudo ia bem.
Pois agora, já estabelecido o padrão, recebo recados de outros professores exigindo uma pesquisa com o mesmo cuidado e riqueza de material.
Este feriado passei assistindo Fúria de Titãs (velho e novo) no DVD por ordem da professora de história...
sábado, setembro 11, 2010
Viagem em familia
Depois de um ano repleto de viagens e com muito tempo afastado da família fui premiado com daquelas escolhas de Sofia (em um grau bem inferior é claro).
O fato é que a oportunidade de estender uma viagem de trabalho a Copenhagen para uma visita de 15 dias a Paris era real, mas exigia passar o Natal e o ano novo longe das meninas. O que me cortava o coração pois nunca havia ficado longe delas por tanto tempo (seriam 30 dias no total) nem havia perdido aquela que considero a festa mais importante de uma família.
Matando a curiosidade do querido leitor ou leitora, venci a etapa e estendi a viagem e passei um fim de ano inesquecível em Paris, sem perder o contato com minhas bonequinhas e compartilhando com elas todos os momentos, mesmo elas estando em São Paulo.
Agora dou aquele espaço para o leitor perguntar: "amigo Jeremiah, sabemos da sua luta para estar sempre presente na vida de suas filhotas, mas como fazer isso por tanto tempo de tão longe? Você não está sendo um pouco otimista demais, não?"
Na hora achei que sim, mas graças à tecnologia básica da internet, um Smartphone e uma câmera digital foi possível manter contato direto com as pequenas, enviar fotos diariamente e ate deixa-las acompanhar instantaneamente onde estava
A dica é a seguinte caso o leitor ou leitora queira fazer o mesmo: 1 abra uma conta no blogspot para reunir todas as informações num lugar só. 2 abra contas no Flickr ou Picasa para subir fotos da viagem. 3 abra uma conta no Google Latitude e instale-o no seu celular. 4 insira os widgets, gadgets e códigos Embed no blog do blogspot. 5 ensine as crianças a utilizar o skype ou gtalk para chamadas com video.
Pronto a partir dai é só curtir sua viagem, carregar as fotos e videos ao final do dia ou no começo do dia seguinte, deixar o latitude mostrando onde você está e conversar com as crianças todos os dia pelo Skype ou Gtalk sem se preocupar com o custo da conta.
Claro que antes de viajar você deve procurar onde haverá uma conexão de internet ou um computador conectado que vc utilizar. Eu levei minha máquina, o que ajudou muito, mas sempre é possível encontrar uma lan house no Brasil.
Boa sorte em sua próxima viagem...
O fato é que a oportunidade de estender uma viagem de trabalho a Copenhagen para uma visita de 15 dias a Paris era real, mas exigia passar o Natal e o ano novo longe das meninas. O que me cortava o coração pois nunca havia ficado longe delas por tanto tempo (seriam 30 dias no total) nem havia perdido aquela que considero a festa mais importante de uma família.
Matando a curiosidade do querido leitor ou leitora, venci a etapa e estendi a viagem e passei um fim de ano inesquecível em Paris, sem perder o contato com minhas bonequinhas e compartilhando com elas todos os momentos, mesmo elas estando em São Paulo.
Agora dou aquele espaço para o leitor perguntar: "amigo Jeremiah, sabemos da sua luta para estar sempre presente na vida de suas filhotas, mas como fazer isso por tanto tempo de tão longe? Você não está sendo um pouco otimista demais, não?"
Na hora achei que sim, mas graças à tecnologia básica da internet, um Smartphone e uma câmera digital foi possível manter contato direto com as pequenas, enviar fotos diariamente e ate deixa-las acompanhar instantaneamente onde estava
A dica é a seguinte caso o leitor ou leitora queira fazer o mesmo: 1 abra uma conta no blogspot para reunir todas as informações num lugar só. 2 abra contas no Flickr ou Picasa para subir fotos da viagem. 3 abra uma conta no Google Latitude e instale-o no seu celular. 4 insira os widgets, gadgets e códigos Embed no blog do blogspot. 5 ensine as crianças a utilizar o skype ou gtalk para chamadas com video.
Pronto a partir dai é só curtir sua viagem, carregar as fotos e videos ao final do dia ou no começo do dia seguinte, deixar o latitude mostrando onde você está e conversar com as crianças todos os dia pelo Skype ou Gtalk sem se preocupar com o custo da conta.
Claro que antes de viajar você deve procurar onde haverá uma conexão de internet ou um computador conectado que vc utilizar. Eu levei minha máquina, o que ajudou muito, mas sempre é possível encontrar uma lan house no Brasil.
Boa sorte em sua próxima viagem...
terça-feira, setembro 07, 2010
Felicidade Acadêmica
Por muito tempo o desempenho escolar das minhas princesas vem me tirando o sono. Pois se uma tem dificuldade no aprendizado a outra não está nem aí com a escola, aprende rápido e se desinteressa mais rápido ainda. Esforça para ser amada pela turminha a outras pretende ser temida.
Esse ano com as preocupações a flor da pele vou à primeira reunião de pais e professores para saber como minha mandioquinha estava se saindo e os prognósticos para o inicio da jornada na segunda metade do ensino fundamental. Confesso que sempre fui muito otimista em relação a minhas bonequinhas pois são muito espertas e aprendem muito rápido quando estão interessadas em aprender, mas alguns problemas são reais e esconder o sol com uma peneira não é uma prática recomendável para um pai responsável.
As preocupações desapareceram na primeira conversa, minha princesa está super bem, e é considerada uma das melhores alunas da classe. Por uma hora falei com todos os professores só para ouvir a mesma estória várias vezes enquanto pensava em um presente para minha gatinha esforçadinha.
Pai coruja é assim...
Ritos de Passagem
Há certos mistérios em nossa vida que não há explicação no mundo que de conta satisfatoriamente do por que fazemos essas coisas.
Pois um ano após a assinatura do acordo que me deu algum tempo de paz para por a vida em ordem e começar a andar para frente, chego a um momento que, por pura necessidade, precisei marcar definitivamente esta virada de página.
O relacionamento com a sra. Johnson havia acabado, sucumbido em uma batalha que consumiu muita coisa boa na minha vida. O trabalho exigindo viagens cada vez mais contantes e longas, porém muitas pontas soltas estavam sendo atadas novamente. Ficava a necessidade de marcar a passagem.
Ritos de passagem acompanham o ser humano há milenios e como filme, onde o oficial inglês vivido por Richard Harris enfrenta a dança do sol para se tornar hoomem, eu decidi seguir um caminho permanente e doloroso (ma non troppo) enfrentando 7 horas de agonia nas mão de um dos maiores artistas que conheci para ter no braço a marca que celebra essa nova afase da minha vida.
Não vou recomendar a ninguém essa experiência, pois dela só tenho satisfação e a memória da dor não é nada, mas é preciso estar bem certo antes de fazer algo assim. Recomendo sim aos caros leitores cujas estórias se assemelham à minha que, uma vez ultrapassados seus piores momentos, encontrem uma forma de celebrar esse momento deixando o pior para trás, seguindo em frente com suas vidas.
domingo, agosto 29, 2010
Voltando a ativa, pero non troppo
Há três anos parei com as postagens aqui. Não dei muita satisfação mas na verdade acabei criando um vinculo entre o blog e minha vida que prejudicava ambos.
Três se passaram, a futura Sra. Johnson se foi, voltou, foi de novo e agora a vida segue.
As meninas estão ótimas, mandioca é agora a mais alta da família (entre as mulheres) e pérsica segue no mesma trilha. Começaram as festinhas, conversas com as amigas pelo msn e o pai não é mais tão interessante assim.
Mas a cada final de semana que passamos juntos é sempre uma nova estória que espero encontrar tempo para registrar aqui. Espero que os leitores (se é que sobrou algum) me perdoem pelo sumiço.
Três se passaram, a futura Sra. Johnson se foi, voltou, foi de novo e agora a vida segue.
As meninas estão ótimas, mandioca é agora a mais alta da família (entre as mulheres) e pérsica segue no mesma trilha. Começaram as festinhas, conversas com as amigas pelo msn e o pai não é mais tão interessante assim.
Mas a cada final de semana que passamos juntos é sempre uma nova estória que espero encontrar tempo para registrar aqui. Espero que os leitores (se é que sobrou algum) me perdoem pelo sumiço.
quinta-feira, novembro 01, 2007
OMNIA MUNDA MUNDIS
Há algum tempo procuro explicação para certos comportamentos (meus também, para ser sincero) no processo de separação. Por que parece ser corrente e, às vezes em maior número, que um dos lados sempre tem de levar a pior, seja carregando o fardo sozinho, seja sendo covardemente afastado dos filhos ou (em menor escala de importância) lesado patrimonialmente.
Sei que não há resposta para tudo, nem vou me meter numa pesquisa de campo para defender alguma tese de doutorado em sociologia. Mas posso, pelo menos, olhar para trás, analisar os dois anos de disputas, de idas e vindas a reuniões de acordos, de promessas descumpridas e picuinhas infantis.
A conclusão é simples, a culpa é minha. Como provavelmente é a sua caro leitor, se a cada postagem uma identificação nasceu e cresceu forte. Pois você provavelmente acreditou existir uma solução civilizada para tudo. Acreditou que havia um ponto de equilíbrio entre os interesses dos envolvidos e que os resultados pudessem ser maximizados para o bem de todos.
E assim você tocou seu processo de separação, comprometendo-se quase além do possível acreditando ser um esforço recíproco e na disposição da outra parte. Cada um teve seu desfecho, alguns foram bons, outros (como o meu) ruins. Mas todos partiram do mesmo ponto.
Sei que pago hoje pelas minhas escolhas, por ter confiado, por ter me comprometido, por ter batalhado para cumprir minhas promessas, enfim por acreditar. Várias vezes fui questionado por que insistia em acreditar nas pessoas, por que não tomava uma titude mais enégica, por que não retribuir na mesma moeda.
Depois de muito pensar, de refletir sobre como estão as meninas hoje, sobre minha vida. só posso fazer minhas as palavras de Paulo em Tito 1-15
"Tudo é puro para os puros"
E enfrentar as consequências de meus atos...
Sei que não há resposta para tudo, nem vou me meter numa pesquisa de campo para defender alguma tese de doutorado em sociologia. Mas posso, pelo menos, olhar para trás, analisar os dois anos de disputas, de idas e vindas a reuniões de acordos, de promessas descumpridas e picuinhas infantis.
A conclusão é simples, a culpa é minha. Como provavelmente é a sua caro leitor, se a cada postagem uma identificação nasceu e cresceu forte. Pois você provavelmente acreditou existir uma solução civilizada para tudo. Acreditou que havia um ponto de equilíbrio entre os interesses dos envolvidos e que os resultados pudessem ser maximizados para o bem de todos.
E assim você tocou seu processo de separação, comprometendo-se quase além do possível acreditando ser um esforço recíproco e na disposição da outra parte. Cada um teve seu desfecho, alguns foram bons, outros (como o meu) ruins. Mas todos partiram do mesmo ponto.
Sei que pago hoje pelas minhas escolhas, por ter confiado, por ter me comprometido, por ter batalhado para cumprir minhas promessas, enfim por acreditar. Várias vezes fui questionado por que insistia em acreditar nas pessoas, por que não tomava uma titude mais enégica, por que não retribuir na mesma moeda.
Depois de muito pensar, de refletir sobre como estão as meninas hoje, sobre minha vida. só posso fazer minhas as palavras de Paulo em Tito 1-15
"Tudo é puro para os puros"
E enfrentar as consequências de meus atos...
domingo, outubro 28, 2007
CAÇA AO TESOURO
Como prometi e agora que tudo já deu certo.
Chega o dia da apresentação dos trabalhos escolares de minhas pimpolhas na escola. Para não encontrar com a mãe e por precisar viajar até o interior, vou só, logo na abertura, conferir tudo para ficar horas babando de orgulho.
E não me decpecionei, á escola que dá muita atenção à redação apresentou várias composições das duas (claro que haviam trabalhos da classe toda, mas pai coruja só vê a produção das pimpolhinhas), uma mais bonitinha do que a outra. Orgulho é pouco numa hora destas.
Então segui pelos trabalhos colando pequenos marcadores plásticos (daqueles que, tipo post-it, podem ser colados e descolados facilmente) em cada um dos trabalhos delas. Neles havia escrito, na noite anterior, "Papai esteve aqui", como uma pista de que havia visto aquela peça.
A idéia, de um seriado antigo sobre uma viagem ao centro da terra, era que elas procurassem as pistas que eu havia estado por ali e quais os trabalhos visitados. Como os personagens do seriado que encontravam as marcas AS do explorador que havia feito o caminho anteriormente.
Antes do leitor(a) perguntar: Mas JJ, qual o resultado prático, afinal você poderia ter ligado para elas e contado que esteve lá?
Ora, e o barato de poder brincar com o papai à distância?
Descobri, desta forma, uma maneira de estar presente, com elas, na exposição, mesmo indo separados. Ao procurar as pistas, refizeram meu caminho pela mostra, viram o que eu ví e sentiram um pouco daquela ansiedade que toda criança tem num evento destes, quando quer mostrar tudo para o pai.
Sei que a mãe quer me ver morto nestas ocasiões, que ácabo alimentando toda sorte de sentimentos negativos mas, sinceramente, quando me ligam excitadas por terem descoberto minhas marquinhas. esqueço tudo isto pois sei que estão felizes.
Chega o dia da apresentação dos trabalhos escolares de minhas pimpolhas na escola. Para não encontrar com a mãe e por precisar viajar até o interior, vou só, logo na abertura, conferir tudo para ficar horas babando de orgulho.
E não me decpecionei, á escola que dá muita atenção à redação apresentou várias composições das duas (claro que haviam trabalhos da classe toda, mas pai coruja só vê a produção das pimpolhinhas), uma mais bonitinha do que a outra. Orgulho é pouco numa hora destas.
Então segui pelos trabalhos colando pequenos marcadores plásticos (daqueles que, tipo post-it, podem ser colados e descolados facilmente) em cada um dos trabalhos delas. Neles havia escrito, na noite anterior, "Papai esteve aqui", como uma pista de que havia visto aquela peça.
A idéia, de um seriado antigo sobre uma viagem ao centro da terra, era que elas procurassem as pistas que eu havia estado por ali e quais os trabalhos visitados. Como os personagens do seriado que encontravam as marcas AS do explorador que havia feito o caminho anteriormente.
Antes do leitor(a) perguntar: Mas JJ, qual o resultado prático, afinal você poderia ter ligado para elas e contado que esteve lá?
Ora, e o barato de poder brincar com o papai à distância?
Descobri, desta forma, uma maneira de estar presente, com elas, na exposição, mesmo indo separados. Ao procurar as pistas, refizeram meu caminho pela mostra, viram o que eu ví e sentiram um pouco daquela ansiedade que toda criança tem num evento destes, quando quer mostrar tudo para o pai.
Sei que a mãe quer me ver morto nestas ocasiões, que ácabo alimentando toda sorte de sentimentos negativos mas, sinceramente, quando me ligam excitadas por terem descoberto minhas marquinhas. esqueço tudo isto pois sei que estão felizes.
sexta-feira, outubro 26, 2007
VELHOS SERIADOS
A pergunta vai para aquelas(es) leitoras (es) que já tem uma certa quilometragem como eu e ainda lembram de seus desenhos de infância.
Você se lembra de Arnie Saknussen? Aquele das iniciais AS que marcavam o caminho que os persogens do seriado tinham de seguir?
Se lembrou e está se perguntando o que isso tem a ver com a temática deste blog, e onde quero chegar, volte amanhã, pois, se tudo der certo terei uma daquelas estórias bonitinhas para contar.
Bom final de semana
Você se lembra de Arnie Saknussen? Aquele das iniciais AS que marcavam o caminho que os persogens do seriado tinham de seguir?
Se lembrou e está se perguntando o que isso tem a ver com a temática deste blog, e onde quero chegar, volte amanhã, pois, se tudo der certo terei uma daquelas estórias bonitinhas para contar.
Bom final de semana
DE VOLTA A ATIVA
Cansou um pouco, a distância a expectativa de um novo desafio, mas depois de 9 meses, volto à sala de aula para fazer o que gosto.
A faculdade, muito bem instalada é uma viagem, quase uma hora e meia para ir e outro tanto para voltar mas, se os planos derem certo, um bom reforço no orçamento será bem vindo. Até dá para pensar numa mudança de casa para ficar mais perto.
Engraçado como a vida muda, cansados desta rotina de trabalho noturno, cansado das horas no carro a caminho (pois nem todas as faculdades ficam bem localizadas) costumava reclamar do trabalho. Foi só ficar em casa à noite um tempo para sentir falta.
Mas o sorriso estampado na cara evidenciava como me faz bem voltar.
A faculdade, muito bem instalada é uma viagem, quase uma hora e meia para ir e outro tanto para voltar mas, se os planos derem certo, um bom reforço no orçamento será bem vindo. Até dá para pensar numa mudança de casa para ficar mais perto.
Engraçado como a vida muda, cansados desta rotina de trabalho noturno, cansado das horas no carro a caminho (pois nem todas as faculdades ficam bem localizadas) costumava reclamar do trabalho. Foi só ficar em casa à noite um tempo para sentir falta.
Mas o sorriso estampado na cara evidenciava como me faz bem voltar.
ORKUTANDO
Tão animado com o Post de ontem, com a possibilidade de ter minhas bonequinhas mais perto por mais tempo, que publiquei a mensagem no orkut.
A supresa foi, diferente de outras postagens que também foram devidamente Orkutadas, o debate que formou a partir dela, tendo atingido 24 comentários em uma comunidade em menos de um dia.
Ora, primeiro não foi minha intenção ofender nenhuma mãe que carrega o piano sozinha. Tenho, por estas mulheres, uma profunda admiração. Sei que não é fácil cuidar sozinha da casa, da criança e trabalhar, merecendo assim todo o respeito.
Mas este blog é sobre um pai e sua batalha pelo direito de criar suas filhas.
Um pai que fez de tudo para garantir o conforto de suas filhas. Que briga por cada segundo ao lado de suas pimpolhas. Que vem sendo atacado impiedosamente por ter conseguido dar continuidade à sua vida. Que pagou caro por encontrado um novo amor para seguir a vida. Que não poupou esforços para chegar a um acordo evitando disputas judiciais. Enfim é uma estória incomum, mas verdadeira.
Gostaria que este blog fosse considerado uma forma de defesa dos direitos e deveres equlibrados, um registro da necessidade de preservarmos nossas crianças. Nunca como uma vingança, desafeto o demonstração de ódio.
Pois nada devia ser mais importante do que cuidarmos de nossas crianças.
A supresa foi, diferente de outras postagens que também foram devidamente Orkutadas, o debate que formou a partir dela, tendo atingido 24 comentários em uma comunidade em menos de um dia.
Ora, primeiro não foi minha intenção ofender nenhuma mãe que carrega o piano sozinha. Tenho, por estas mulheres, uma profunda admiração. Sei que não é fácil cuidar sozinha da casa, da criança e trabalhar, merecendo assim todo o respeito.
Mas este blog é sobre um pai e sua batalha pelo direito de criar suas filhas.
Um pai que fez de tudo para garantir o conforto de suas filhas. Que briga por cada segundo ao lado de suas pimpolhas. Que vem sendo atacado impiedosamente por ter conseguido dar continuidade à sua vida. Que pagou caro por encontrado um novo amor para seguir a vida. Que não poupou esforços para chegar a um acordo evitando disputas judiciais. Enfim é uma estória incomum, mas verdadeira.
Gostaria que este blog fosse considerado uma forma de defesa dos direitos e deveres equlibrados, um registro da necessidade de preservarmos nossas crianças. Nunca como uma vingança, desafeto o demonstração de ódio.
Pois nada devia ser mais importante do que cuidarmos de nossas crianças.
quarta-feira, outubro 24, 2007
BOAS NOTÍCIAS
Melhor do uma noite bem dormida é acordar com boas notícias logo pela manhã. Pois no Estadão de hoje vem a esperança de milhares de pais presentes, cuja convivência com os filhos tem se tornou um transtorno por conta de uma mulher rancorosa, ganaciosa ou emocionalmente instável.
A aprovação no Senado do projeto que cria a guarda compartilhada, de autoria do Senador Demóstenes Torres (DEM-GO), promete acabar com a famosa "profissão: ex-mulher", dando um fim à demandas financeiras crescentes de gente que considera um filho uma aposentadoria privada.
Por vários motivos tenho nutrido um grande respeito pelos DEMOCRATAS e não vou discorrer sobre política por aqui mas, como um pai cansado, confesso que conquistaram meu voto incondicionalmente para todas as eleições daqui para frente.
Parabéns a nós pais, que enfrentamos o inferno todos os dias em que vemos nossos filhos usados contra nós.
A aprovação no Senado do projeto que cria a guarda compartilhada, de autoria do Senador Demóstenes Torres (DEM-GO), promete acabar com a famosa "profissão: ex-mulher", dando um fim à demandas financeiras crescentes de gente que considera um filho uma aposentadoria privada.
Por vários motivos tenho nutrido um grande respeito pelos DEMOCRATAS e não vou discorrer sobre política por aqui mas, como um pai cansado, confesso que conquistaram meu voto incondicionalmente para todas as eleições daqui para frente.
Parabéns a nós pais, que enfrentamos o inferno todos os dias em que vemos nossos filhos usados contra nós.
SAINDO PARA A VIDA
Arrumando as malas para mais um recomeço, começo inconsciente um balanço de quanta coisa inutil tenho nos armários. Não sei se é daquelas manias que passam de geração em geração, mas a verdade é que, de um guarda-roupa lotado, pelo menos 50% não tem qualquer utilidade.
Seja uma calça rasgada há ano esperando algum milagre (ou festa junina) para ser usada novamente, sejam camisas velhas que sempre são preteridas pelas ganhas em aniversários mais recentes.
Enfim, metade eu levei, um quartoo ficou e outro quarto foi doado ou jogado fora. O saldo da mudança, um quarto mais em ordem e a consciência de ter de fazer isso mais vezes.
E Jeremiah Johnson parte para novas experiências, com uma saudade imensa de minhas garotas, mas determinado a tê-las de volta em breve.
Mas se Mateus 22-39 diz:
Agora é hora de ser um pouco egoísta.
Seja uma calça rasgada há ano esperando algum milagre (ou festa junina) para ser usada novamente, sejam camisas velhas que sempre são preteridas pelas ganhas em aniversários mais recentes.
Enfim, metade eu levei, um quartoo ficou e outro quarto foi doado ou jogado fora. O saldo da mudança, um quarto mais em ordem e a consciência de ter de fazer isso mais vezes.
E Jeremiah Johnson parte para novas experiências, com uma saudade imensa de minhas garotas, mas determinado a tê-las de volta em breve.
Mas se Mateus 22-39 diz:
Amarás o teu próximo como a ti mesmo,
Agora é hora de ser um pouco egoísta.
segunda-feira, outubro 22, 2007
O SHOW
Bem, depois de um fim de semana meio para baixo, tive uma última promessa a pagar. Quando deveria estar bancando o papai, tive de bancar o titio.
E, cumprindo a tarefa prometida à minha irmã, acompanhei minhas sobrinhas adolescentes a um concerto de algo que se assemelha a muito a rock.
Há anos que não participava de algo tão bizarro. Pois para um cara que foi a pé e voltou do Morumbi para ver o Queen. Dançou na lama no Rock in Rio I, correu depois do vestibular para ver Van Hallen e enfrentou 10 horas de fila para o KISS, ir ao Tom Brasil assistir quatro moleques barrulhentos é programa de moça.
O programa foi divertido, duas horas em pé numa fila com duas adolescentes que, como a grande maioria ali, morriam de vergonha de ir sob supervisão de um adulto. Dai, mais uma hora e quinze parado esperando o show começar.
A cada movimento atrás das cortinas e as meninas (todas, não só as sobrinhas) enlouqueciam, gritando histéricas pelo conjunto. Pelo menos pude sentar num canto enquanto esperava para saber o que os caras tocavam.
De repente, num clima meio épico, com direito à música classica e tudo, começa a pauleira.
Por mim saía correndo de lá neste momento, a sonzeira era infernal, com graves numa altura que sentia o peito vibrar. O vocalista, um tipinho que fazia o Fred Mercury parecer macho, urrava alguma coisa enquanto pulava feito uma gazela. Cheio de trejeitos e de jogadas de cabelo recém saídos da chapinha, até ensaiou se jogar no meio da platéia, que, meio lenta, nem foi capaz de trucidá-lo e abreviar o sofrimento dos adultos.
Mas a vantagem de show de rock moderno é a comodidade das casas de espetáculo. Banheiro limpinho, proibido fumar, lotado de seguranças gigantescos e um bar em uma sala separada onde poderia ver o show no telão, sem ficar surdo.
Então, três cervejas depois, saem duas sobrinhas exauridas e felizes e posso voltar para casa.
Se não considerarmos a perda do Pânico na TV e o fato de estar parecendo meu pai descrevendo os shows que eu costumava ir, valeu por poder curtir as sobrinhas, já que as filhas estão longe.
E, cumprindo a tarefa prometida à minha irmã, acompanhei minhas sobrinhas adolescentes a um concerto de algo que se assemelha a muito a rock.
Há anos que não participava de algo tão bizarro. Pois para um cara que foi a pé e voltou do Morumbi para ver o Queen. Dançou na lama no Rock in Rio I, correu depois do vestibular para ver Van Hallen e enfrentou 10 horas de fila para o KISS, ir ao Tom Brasil assistir quatro moleques barrulhentos é programa de moça.
O programa foi divertido, duas horas em pé numa fila com duas adolescentes que, como a grande maioria ali, morriam de vergonha de ir sob supervisão de um adulto. Dai, mais uma hora e quinze parado esperando o show começar.
A cada movimento atrás das cortinas e as meninas (todas, não só as sobrinhas) enlouqueciam, gritando histéricas pelo conjunto. Pelo menos pude sentar num canto enquanto esperava para saber o que os caras tocavam.
De repente, num clima meio épico, com direito à música classica e tudo, começa a pauleira.
Por mim saía correndo de lá neste momento, a sonzeira era infernal, com graves numa altura que sentia o peito vibrar. O vocalista, um tipinho que fazia o Fred Mercury parecer macho, urrava alguma coisa enquanto pulava feito uma gazela. Cheio de trejeitos e de jogadas de cabelo recém saídos da chapinha, até ensaiou se jogar no meio da platéia, que, meio lenta, nem foi capaz de trucidá-lo e abreviar o sofrimento dos adultos.
Mas a vantagem de show de rock moderno é a comodidade das casas de espetáculo. Banheiro limpinho, proibido fumar, lotado de seguranças gigantescos e um bar em uma sala separada onde poderia ver o show no telão, sem ficar surdo.
Então, três cervejas depois, saem duas sobrinhas exauridas e felizes e posso voltar para casa.
Se não considerarmos a perda do Pânico na TV e o fato de estar parecendo meu pai descrevendo os shows que eu costumava ir, valeu por poder curtir as sobrinhas, já que as filhas estão longe.
domingo, outubro 21, 2007
O TREM
Sei que sou um cara ansioso, que acredita não existir nada pior que a espera, que a antecipação, que ter de aguardar algo acontecer. Meu otimismo então só faz piorar tudo. Não sei explicar porque, mas vai crescendo algo dentro do peito e preciso tomar uma iniciativa, ou isto me consome por dentro.
Pois eis que lá vou eu para uma daquelas conversas difíceis, daquelas que o peito tem de estar aberto, o coração exposto e estarmos dispostos a tudo pelo que acreditamos. Nem exigi muito, só precisava ver uma luz no fim do túnel, pequenina de tudo, mas uma luz. Um pequeno sinal que fosse, para manter acesa uma chama que teima em não se apagar. Um motivo para levantar da cama pela manhã. Uma razão para seguir em frente
Mas a luz não estava mais lá, esvaneceu-se numa nuvem de pequenas mágoas e erros do passado. Enterrando de vez qualquer esperança para um futuro a tanto desejado.
Ao que parece o Senhor decidiu há muito tempo meu caminho, burrice minha desafiar a tudo e a todos e não poupar esforços para fugir do destino, estupidez acreditar no livre arbítrio, ingenuidade imaginar ser capaz de reduzir o sofrimento alheio.
Em resumo, só aumentei a lambança. Mais uma vez dei ouvidos ao coração e o resultado não foi o esperado. As vezes começo a pensar que se algum dia aparecer uma luz no fim do meu túnel, é bem capaz de ser um trem...
Pois eis que lá vou eu para uma daquelas conversas difíceis, daquelas que o peito tem de estar aberto, o coração exposto e estarmos dispostos a tudo pelo que acreditamos. Nem exigi muito, só precisava ver uma luz no fim do túnel, pequenina de tudo, mas uma luz. Um pequeno sinal que fosse, para manter acesa uma chama que teima em não se apagar. Um motivo para levantar da cama pela manhã. Uma razão para seguir em frente
Mas a luz não estava mais lá, esvaneceu-se numa nuvem de pequenas mágoas e erros do passado. Enterrando de vez qualquer esperança para um futuro a tanto desejado.
Ao que parece o Senhor decidiu há muito tempo meu caminho, burrice minha desafiar a tudo e a todos e não poupar esforços para fugir do destino, estupidez acreditar no livre arbítrio, ingenuidade imaginar ser capaz de reduzir o sofrimento alheio.
Em resumo, só aumentei a lambança. Mais uma vez dei ouvidos ao coração e o resultado não foi o esperado. As vezes começo a pensar que se algum dia aparecer uma luz no fim do meu túnel, é bem capaz de ser um trem...
sábado, outubro 20, 2007
O BEIJO QUE FICA
Leio no Estadão sobre a morte da protagonista do mais famoso e escandaloso beijo do cinema. A atriz Debora Kerr faleceu esta semana.
Não me lembro de mais nada que ela tenha feito além do papel imortalizado por uma cena. Aliás me lembro muitopouco da relevância do papel, ou dos detalhes do filme. Mas lembro do beijo.
Essa é a essência do beijo, ele não podia ser esquecido, ele não podia, como diz Liv Tiller em the Wonders, ser desperdiçado. O beijo, que tanto sentimento carrega quando acontece, é o mais significativo ato de nossas vidas e devia, como aquele entre Debora Kerr e Burt Lancaster, ser eternizado num filme e no coração.
Pena que, na maioria das vezes, colocamos tantas coisas na frente daqueles beijos mais importantes, a ponto de apagá-los.
Não me lembro de mais nada que ela tenha feito além do papel imortalizado por uma cena. Aliás me lembro muitopouco da relevância do papel, ou dos detalhes do filme. Mas lembro do beijo.
Essa é a essência do beijo, ele não podia ser esquecido, ele não podia, como diz Liv Tiller em the Wonders, ser desperdiçado. O beijo, que tanto sentimento carrega quando acontece, é o mais significativo ato de nossas vidas e devia, como aquele entre Debora Kerr e Burt Lancaster, ser eternizado num filme e no coração.
Pena que, na maioria das vezes, colocamos tantas coisas na frente daqueles beijos mais importantes, a ponto de apagá-los.
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