Pois um ano após a assinatura do acordo que me deu algum tempo de paz para por a vida em ordem e começar a andar para frente, chego a um momento que, por pura necessidade, precisei marcar definitivamente esta virada de página.
O relacionamento com a sra. Johnson havia acabado, sucumbido em uma batalha que consumiu muita coisa boa na minha vida. O trabalho exigindo viagens cada vez mais contantes e longas, porém muitas pontas soltas estavam sendo atadas novamente. Ficava a necessidade de marcar a passagem.
Ritos de passagem acompanham o ser humano há milenios e como filme, onde o oficial inglês vivido por Richard Harris enfrenta a dança do sol para se tornar hoomem, eu decidi seguir um caminho permanente e doloroso (ma non troppo) enfrentando 7 horas de agonia nas mão de um dos maiores artistas que conheci para ter no braço a marca que celebra essa nova afase da minha vida.
Não vou recomendar a ninguém essa experiência, pois dela só tenho satisfação e a memória da dor não é nada, mas é preciso estar bem certo antes de fazer algo assim. Recomendo sim aos caros leitores cujas estórias se assemelham à minha que, uma vez ultrapassados seus piores momentos, encontrem uma forma de celebrar esse momento deixando o pior para trás, seguindo em frente com suas vidas.
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