Vejo com alegria a participação de alguns dos novos visitantes, a quem me dirigi há dois Posts. A participação dos leitores num blog é fundamental para seu sucesso e importante incentivo ao autor.
Porém me preocupa o tom das mensagens recebidas, não por discordarem de mim ou dos textos. Não tenho a intenção de ser uma unanimidade. Paulo Coelho é adorado por milhões e mesmo assim nem todos acreditam que ele escreve bem.
Mas senti ter passado uma imagem negativa, a leitora lembra-me que há 14 anos atrás fiz uma declaração muito similar, senão igual, àquela sobre meu atual relacionamento. O leitor anônimo, conta sua história, solidarizando-se comigo.
Ora caríssimos, não sei quem tem razão, nem quero saber mais. A vida é muito curta para tomarmos vinho ruim. Reviver o passado não vai melhorar nada, nem mudar o que aconteceu. Vai sim, manter feridas abertas, trazer a tona mágoas que há muito já deveriam ter sido afogadas, enfim vai ocultar as coisas boas enviadas por Deus.
Tiagila, sei o que fiz 14 anos atrás, muito menos até, estava disposto a mais para falar a verdade, mas não foi possível. Graças a Deus.
Hoje olho para o futuro e gosto muito disto, não por estar ofuscado pelo brilho de uma nova paixão, mas por ter os olhos abertos pela experiência. O futuro acetinado e cor-de-rosa dos apaixonados não resiste à realidade preto-e-branco de uma visita do oficial de justiça, de uma petição mentirosa ou da restrição de visita aos filhos.
Hoje ciente do que é necessário para construir uma vida a dois, como a necesssidade de comunhão de valores e não de gostos musicais, ou do compartillhamento de responsabilidades e não dos saldos bancários, parto para minha nova chance resoluto e preparado.
Posso até errar, mas serão novos erros, não apenas uma repetição dos velhos. Conto também com minha bagagem acumulada para vê-los a ponto de poder corrigi-los, sem sucumbir a eles.
Que mais posso querer?
Em setembro de 2005 me vi só. 14 anos de minha vida usurpados sem dó. Incluindo meu bem mais precioso, minhas duas filhotas. A única alternativa, lutar pelo que é meu, e escrever minha história. A do homem que recomeçou sua vida do nada, em território hostil e desconhecido. A diferença do filme com mesmo nome? Eu fiquei numa selva moderna, sem um rifle Hawkin calibre 50. Quer saber mais? Leia e particpe das estórias de Jeremiah Johnson, mas cuidado, elas podem ser iguais à sua.
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