Mudando um pouco o astral dos posts anteriores, bélicos demais para meu atual estado de espírito, volto à postar sobre a alegria de minha vida. O que me faz levantar da cama todos os dias, pois sei que a cor da vida só se revela em sua presença.
Claro caro(a) leitor(a), as filhotas e a namorada.
Sim este será um daqueles posts melados, destinado por um pouco de cor-de-rosa na vida de quem frequenta este blog. Afinal a vida é muito curta para se tomar vinho ruim. Chega de falar de tribunal, juiz e todas aquelas coisas negativas que rondam este ambiente.
Pois, por um mero acidente, uma daquelas coincidências, surge uma nova rotina em nossas vidas. Uma rotina que surpreendentemente passou a ser ansiosamente esperada por todos (ou seria melhor dizer todas) os envolvidos.
É fato que manobrei o que pude para buscar as crianças todos os dias na escola, afinal precisava vê-las todos os dias e esta era a única maneira. É fato que, trabalhando de dia, dando aulas à noite (como se isso não fosse trabalho também) não sobrava nem um segundinho para matar a saudade da namorada. É fato (ou benção divina) que a namorada trabalha bem no caminho entre a escola e a casa das filhotas.
Então, numa terça-feira despretenciosa (como só as terças-feiras são), consegui ver as três juntas, pegando as pequenas na escola, a namorada no trabalho, levando todas para casa (cada uma para sua, claro).
Hoje, outra terça despretenciosa, a mais velha me solta "ainda bem que é terça, é dia de buscar a namorada (não precisamos publicar nomes)", seguido do "Oba" da menor. Eis que então nasce uma rotina. Um habito. Daqueles gostosos, que todos esperamos ansiosamente, que ilumina nossa vida, aperta os laços que nos une, que lança mais uma pedra nas fundações de uma noa familia.
Às vezes tenho medo de parecer bobo, afinal são apenas algumas quadras, menos de 10 minutos juntos. Mas 10 minutos que fazem toda a diferença do mundo, que fazem a alegria de quatro pessoas.
Pode até não ser muito, mas para nós, é toda a diferença do mundo.
Em setembro de 2005 me vi só. 14 anos de minha vida usurpados sem dó. Incluindo meu bem mais precioso, minhas duas filhotas. A única alternativa, lutar pelo que é meu, e escrever minha história. A do homem que recomeçou sua vida do nada, em território hostil e desconhecido. A diferença do filme com mesmo nome? Eu fiquei numa selva moderna, sem um rifle Hawkin calibre 50. Quer saber mais? Leia e particpe das estórias de Jeremiah Johnson, mas cuidado, elas podem ser iguais à sua.
Nenhum comentário:
Postar um comentário