domingo, outubro 15, 2006

Si vis pacen para bellum

Depois de quase um ano de trégua, parto de novo para a guerra. Pois os tambores vem soando há tempos finjo que não ouço. Provocações do inimigo não me pouparam nestes meses todos, nem a mim, nem àqueles ao meu lado. É chegada a hora de marchar.

Sinto no entanto que a vantagem me sorri, de leve ainda, meio tímida na verdade, mas sorri. Pois neste tempo em que o silêncio da armas imperava, não significou que elas não estavam prontas. A diferença é saber que muito pouco está em jogo de meu lado.

Como num intrincado jogo de xadrez, a adversária fez seus primeiros movimentos de desespero. Forçada a apresentar suas armas logo de início, sem contar com a vantagem do tempo, nem com o elemento surpresa, mostrou ter muita pólvora e nenhum chumbo. Fez barulho, não atingiu ninguém e aguarda o revide amanhã.

A diferença?

Acabou a disposição de oferecer o cessar fogo. Acabou a política de paz a qualquer custo. Acabaram as conceções inciam-se as exigências.

Como o título diz, se quiser paz, prepara para guerra. Amanhã começo a lutar pelas minhas filhotas, semana seguinte pela liberdade financeira. Depois disto, tudo mais que for necessário. Pois aquele que segue a verdade não tem porque temer.

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