Depois de quase um ano de trégua, parto de novo para a guerra. Pois os tambores vem soando há tempos finjo que não ouço. Provocações do inimigo não me pouparam nestes meses todos, nem a mim, nem àqueles ao meu lado. É chegada a hora de marchar.
Sinto no entanto que a vantagem me sorri, de leve ainda, meio tímida na verdade, mas sorri. Pois neste tempo em que o silêncio da armas imperava, não significou que elas não estavam prontas. A diferença é saber que muito pouco está em jogo de meu lado.
Como num intrincado jogo de xadrez, a adversária fez seus primeiros movimentos de desespero. Forçada a apresentar suas armas logo de início, sem contar com a vantagem do tempo, nem com o elemento surpresa, mostrou ter muita pólvora e nenhum chumbo. Fez barulho, não atingiu ninguém e aguarda o revide amanhã.
A diferença?
Acabou a disposição de oferecer o cessar fogo. Acabou a política de paz a qualquer custo. Acabaram as conceções inciam-se as exigências.
Como o título diz, se quiser paz, prepara para guerra. Amanhã começo a lutar pelas minhas filhotas, semana seguinte pela liberdade financeira. Depois disto, tudo mais que for necessário. Pois aquele que segue a verdade não tem porque temer.
Em setembro de 2005 me vi só. 14 anos de minha vida usurpados sem dó. Incluindo meu bem mais precioso, minhas duas filhotas. A única alternativa, lutar pelo que é meu, e escrever minha história. A do homem que recomeçou sua vida do nada, em território hostil e desconhecido. A diferença do filme com mesmo nome? Eu fiquei numa selva moderna, sem um rifle Hawkin calibre 50. Quer saber mais? Leia e particpe das estórias de Jeremiah Johnson, mas cuidado, elas podem ser iguais à sua.
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