Adoro Natal, Páscoa, dia das Mães, dos Pais e das Crianças. Não por causa dos presentes, que adoro dar e receber, mas por estar em família, sair para o grande almoço e as intermináveis conversas inúteis, que estarão esquecidas antes da próxima refeição em grupo.
Nesta Páscoa, depois de um feriado em família, de um culto belíssimo na igreja e coroado com um almoço de gente grande, fui pego de surpresa pela mais velha, do alto de seus oito anos de curiosidade pura.
A pergunta relativamente simples, deu abertura a uma dissertação administrativa que testou minha capacidade de viajar na maionese, dando-me o direito ao cartão Plantinum da Hellman's Air, rendendo também muitas gargalhadas na sala dos professores.
A pergunta? ora caro leitor, minha pimpolha linda quis saber se eu acreditava em coelho da páscoa. Ante a resposta afirmativa, disparou-se a mais longa série de questionamentos operacionais sobre o processo de fabricação e distribuição de ovos e brinquedos.
A conversa durou cerca de meia hora, tempo entre o restaurante e a dolorosa tarefa de entregar minhas princesas àquela cuja meta é afastá-las de mim. Neste curto trajeto discorremos com funcionava a operação distribuição de presentes e ovos, qual o papel dos pais, o financiamento desta generosidade gratuita de Papai Noel.
Sei que me diverti, falei muita bobagem, mas o mais importante, cultivei nas minhas filhas aquela inocência que a separação estava roubando um pouquinho por dia.
Que delícia de Páscoa foi esta.
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