Voltando para casa após um belo domingo ao lado da futura Sra. Johnson, ouvindo uma entrevista na CBN, veio um assunto que confesso me vir à mente ocasionalmente há muito tempo.
Uma vez, assitindo a um enlatado americano, vejo uma batalha jurídica ser resolvida com o seguinte argumento: "é essa estória que você vai deixar para seu filho?". A disputa, sobre algum assunto ridículo, foi encerrada e o filme acabou bem. Mas a pergunta sempre ficou na minha cabeça.
A entrevista corria neste paralelo, estamos tão atordoados tentando cumprir algum objetivo que esquecemos de construir uma biografia. Construímos Currículos.
Diga caro(a) leitor(a), o que você está construindo? O que vai ficar quando tudo acabar, qual será sua história?
Ele pagou todas contas em dia? Trabalhou 35 anos sem nunca deixar de cumprir um cota de vendas?
Meu último post falava de uma jornada, sentia que minha vida estava passando sem que pudesse aproveitar o melhor dela, completei 42 anos este mês meio desanimado por olhar para trás e ver que muito se passou, muito rápido. Hoje, pensando nisso, depois de encontrar algumas pessoas que queriam me conhecer, pois parece que o assunto predileto de minhas filhotas tem sido o pai e as coisas que fazem junto, penso nos 42 anos de vida pela frente e o que farei com eles, com a diferença de saber muito mais.
Só faltava tomar a decisão de construir uma biografia, com estórias de realizações pessoais, de deixar marcas positivas na vidas de outros, de contribuição para a família, para a sociedade, para o futuro.
Quando eu me for, não quero ser lembrado, mas quero deixar o mundo um pouquinho melhor por eu ter estado nele.
Em setembro de 2005 me vi só. 14 anos de minha vida usurpados sem dó. Incluindo meu bem mais precioso, minhas duas filhotas. A única alternativa, lutar pelo que é meu, e escrever minha história. A do homem que recomeçou sua vida do nada, em território hostil e desconhecido. A diferença do filme com mesmo nome? Eu fiquei numa selva moderna, sem um rifle Hawkin calibre 50. Quer saber mais? Leia e particpe das estórias de Jeremiah Johnson, mas cuidado, elas podem ser iguais à sua.
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