Todos têm alguns momentos na vida que valem a pena ser lembrados de vez em quando. Do nada, no meio de uma conversa ou passando por algum lugar, voltamos no tempo e presenciamos tudo de novo, o que sentíamos, a sequência dos fatos, os aromas, tudo. É como se pudéssemos voltar um DVD para rever uma cena.
Mas não adianta forçar, a experiência só é completa se vem espontaneamente.
Neste domingo, num daqueles momentos preguiça com a futura Sra. Johnson, em baixo do cobertor tentando assistir o Discovery Channel, começamos a lembrar como nos conhecemos (que contei aqui), voltando a alguns detalhes e curtindo uma parte linda de nossa estória.
Aí, mais uma vez voltam os momentos de nosso primeiro beijo, algo que aconteceu meio de surpresa, no carro, num momento em que o tempo jogava contra pois deveria embarcar para uma viagem de 4 dias.
Muitos beijos vieram depois deste, uns mais quentes, outros mais demorados ou mais apaixonados, mas nenhum será tão lembrado nos mínimo detalhes, dos olhos fechados, dos lábios quentes e macios, do perfume doce e aquela sensação gostosa de enfim chegado algo tão desejado.
Lembro também que fiquei parado no meio da rua feito bobo enquanto o caro dela se afastava, a buzina de um apressadinho precisou me lembrar de voltar para meu carro, voar para casa pegar a mala e ir ao aeroporto. Mas isso é só um detalhe.
Pois aquele beijo não vai se apagar nunca.
Em setembro de 2005 me vi só. 14 anos de minha vida usurpados sem dó. Incluindo meu bem mais precioso, minhas duas filhotas. A única alternativa, lutar pelo que é meu, e escrever minha história. A do homem que recomeçou sua vida do nada, em território hostil e desconhecido. A diferença do filme com mesmo nome? Eu fiquei numa selva moderna, sem um rifle Hawkin calibre 50. Quer saber mais? Leia e particpe das estórias de Jeremiah Johnson, mas cuidado, elas podem ser iguais à sua.
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