Sabemos que semana de provas é um stress corriqueiro na vida de nossos filhos. Durante todo ensino básico e universitário temos de enfrentar aquele período de reclusão e estudo dos pimpolhos sem nos abalar e ainda dar uma confiançazinha de leve.
Falar é fácil para caramba, agora passar por isto não é tanto. Peincipalmente se, como no meu caso, é a semana de prova de estréia. Caso da minha Mandioca que, na terceira série, vai enfrentar a sua primeira bateria de avaliações.
Como qualquer pai coruja, não tenho a menor dúvida que minha princesa é mais do que qualificada. Tenho aquela certeza paterna que minha bonequinha é muito mais linda e inteligente que qualquer outra criança do mundo, igualada apenas pela irmã que é, ainda na minha modesta opinião, outra benção para a humanidade.
Mas, voltando à realidade, sei que minha bonequinha não é das crianças mais concentradas, certamente ela tem problemas bem mais importantes que as 4 operações, ou a taboada do 5 para ocupar sua mente. Coisas como as múscas que carreguei em seu I-pod (coisa que valerá um post em breve), a próxima apresentação do coral, se eu liguei para a professora de religião para pegar uma lista de livros que ela recomendou e etc.
Então resolvi fazer um simulado para prepará-la para amanhã, pois teremos prova das 4 operações, até a taboada do 5. Após a igreja, deixamos a Peteleca com a uma amiguinha, almoço rápido, e vamos todos para casa. A futura Sra. Johnson com um pacote de trabalho e eu para montar uma provinha de 15 questões para minha princesinha.
O saldo foi ultra-mega-blaster positivo, 14 acertos, sem medir tempo é claro, pois ela, como sempre, foi absolutamente dispersa. Mas a verdade é que ela sabe, esabe muito. O problema é organização, disciplina, concentração, mas isso faz tempo que eu sei que ela precisa aprender (assim como eu também preciso).
O bom é que é bem mais fácil que matemática.
Em setembro de 2005 me vi só. 14 anos de minha vida usurpados sem dó. Incluindo meu bem mais precioso, minhas duas filhotas. A única alternativa, lutar pelo que é meu, e escrever minha história. A do homem que recomeçou sua vida do nada, em território hostil e desconhecido. A diferença do filme com mesmo nome? Eu fiquei numa selva moderna, sem um rifle Hawkin calibre 50. Quer saber mais? Leia e particpe das estórias de Jeremiah Johnson, mas cuidado, elas podem ser iguais à sua.
Um comentário:
ULTRA - MEGA - BLASTER?????
ISSO NÃO ME SOA ESTRANHO!!!
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