Uma coisa é verdade quando encerramos um relacionamento de forma brusca. Dificilmente impera o bom senso. Pequenos detalhes da vida em comum voltam sempre a tona. Na verdade a probabilidade é inversamente proporcional à importância do detalhe. Quanto menos importante, mais rápido é usado como munição.
Tenho andado às voltas com algo assim. Seja em audiências no Fórum Central, local deprimente diga-se de passagem, ou em algumas coisas do dia-a-dia das filhotas. Pequenos problemas tornam-se grandes batalhas, cada alteração necessária, dada uma incompatibilidade profissional ou logística no leva e traz diário.
Não que eu esperava por uma vida tranquila. A primeira visita de um oficial de justiça às oito horas da manhã de um sábado chuvoso, deixou isto bem claro. Outros vieram, mais irão e a procissão de discussões em corte continuará. Matando toda e qualquer possibilidade de solução amigável.
Agora fica a pergunta, até quando impera a cretinice?
Quer dizer, quanto uma pessoa está disposta a perder? quanto uma pessoa está disposta a prejudicar duas crianças por seus motivos egoístas? qual e o limite do mal que uma criatura é capaz de praticar sem motivo além da satisfação pessoal?
Afinal, qual é o limite da estupidez?
Pior foi descobrir que, em certas pessoas, não há limite algum. Como o coelhinho da Duracell, elas continuam, continuam....não param nunca.
E há quem diga que o ser humano evolui.
Em setembro de 2005 me vi só. 14 anos de minha vida usurpados sem dó. Incluindo meu bem mais precioso, minhas duas filhotas. A única alternativa, lutar pelo que é meu, e escrever minha história. A do homem que recomeçou sua vida do nada, em território hostil e desconhecido. A diferença do filme com mesmo nome? Eu fiquei numa selva moderna, sem um rifle Hawkin calibre 50. Quer saber mais? Leia e particpe das estórias de Jeremiah Johnson, mas cuidado, elas podem ser iguais à sua.
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