Chega o feriadão, pego as princesinhas e a namorada na quinta-feira de manhã e pé na estrada que o batidão é longo. Duas horas de estrada, parada para o almoço, pois as gatinhas são loucas pelo bife à parmegiana, mais uma hora e meia e chegamos.
Daí para frente é deixar sair do carro que elas se viram e começa o nosso descanso. Claro que é descanso caro leitor, ninguém tem pique para namorar depois de tanto tempo dentro de um carro.
Mas este feriado havia uma novidade, a namorada, já apaixonada pelas meninas e o pai, leva um laboratório de química mirim, sua especialidade profissional, para as primeiras esperiências das fofinhas.
Depois de vários pedidos passamos às primeiras experiências e o sucesso é absoluto. A coordenação da professora e as mudanças de cores, as novidades aprendidas, a expectativa do resultado das misturas e a supresa são lindos de ver. A interação das três, os olhinhos de admiração, a excitação valeram, foram o ponto alto da viagem.
Claro que as caminhadas foram deiliciosas, o descanso, o tempo que pudemos passar juntos longe do trabalho e tudo mais fazem dos feriados ocasiões especiais.
Mas, para um pai ouvir que o laboratório delas é o melhor do mundo, pois vem com uma professora junto, é tudo de bom.
Em setembro de 2005 me vi só. 14 anos de minha vida usurpados sem dó. Incluindo meu bem mais precioso, minhas duas filhotas. A única alternativa, lutar pelo que é meu, e escrever minha história. A do homem que recomeçou sua vida do nada, em território hostil e desconhecido. A diferença do filme com mesmo nome? Eu fiquei numa selva moderna, sem um rifle Hawkin calibre 50. Quer saber mais? Leia e particpe das estórias de Jeremiah Johnson, mas cuidado, elas podem ser iguais à sua.
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