Uma coisa do passado que não me esqueço é a miséria espiritual de certas pessoas. Por mais de uma vez vi no outro lado da família um sentimento de infelicidade inexplicado. Via as pessoas sempre à busca do conforto espiritual pelo consumismo. Vi gentesededicando à crença de qualquer coisa para aplacar a infelicidade que os assolava.
Não que isto fosse problema meu, mas o convívio com estas situações, mesmo que esporádico, me incomodava. Fitas vermelhas em soleiras de portas, olhos turcos contra mau olhado, copos com água e sal grosso dentro de armários, talismãs, patuás, numerólogos e cartomantes tratados como divindades. Só faltou um bezerro de ouro igual ao destruído por Moisés.
O lado bom da separação neste caso é o fim da convivência com esta pataquada e a volta de valores mais sólidos ao lar.
O leitor já começa a coçar a cabeça enquanto olha para o crital em sua mesa de cabeceira, pensa no gnomo em cima do monitor do computador da empresa, pensando que perdeu tempo lendo o blog errado ou que o blogueiro é um chato.
Calma caro(a) leitor(a), não vim aqui para condenar ninguém, este é o relato de algo que sempre me incomodou muito. A doença da alma, a fraqueza do espírito, a infelicidade eterna.
Pessoas que nunca conseguem encontrar a satisfação em suas vidas, convivem com um sentimento de tristeza eterna, sempre descontentes, sempre atrás dealgo que não virá.
Se você caro leitor sente-se assim, se convive com alguém na mesma situação, saiba, não há dinheiro ou remédio no mundo que aplaque este sentimento. É preciso cuidar de sua fé, de seu estado de espírito, de sua relação com Deus.
A boa nova é que isto tem cura e voltarei a falar sobre isto nos próximos posts.
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