segunda-feira, maio 15, 2006

Até quando dar a outra face?

Acredito piamente que o conflito é natural do cotidiano e sua solução uma arte. Sempre procurei pautar minhas decisões de modo a resolvê-los e, se possível, não criar outros. Não importava, na época, o sentimento de se anular ante ao outro, o importante era manter a calma e acabar com aquilo.

Olhando para frente, pois para trás não iria adiantar nada agora, vejo como esta postura é errada.
Será que, num casamento, devemos sempre dar a outra face?
Será que, para manter uma família, devemos engolir ou suportar certas coisas pois a união deve ser preservada?
Será que, ao abaixar a cabeça, não estamos contribuindo para acabar com tudo?

Não sei, mas aprendi, numa audiência no despertar de dezembro, numa tarde chuvosa, uma palavra que passou a fazer toda a diferença em minha vida.

Uma palavra que acaba com aquele sentimento amargo da repressão da vontade, uma palavra que impede o nascimento do rancor, do arrependimento. Uma palavra que dá o início do processo de defesa dos interesses de quem mais importa, nós mesmo.

Aprendi com esta palavra a comprar as brigas certas, a brigar duro e mostrar que a outra face, além de mais dura é também a mais feia para aqueles que estão dispostos a me fazer o mal.

Em dezembro, caro(a) leitor(a), eu aprendi a dizer não.

2 comentários:

Anônimo disse...

Calma, cara...
Quando a minha me deixou, fiquei apavorado. Achei que era o fim do mundo. Mas, cara, tu nem sabes. Foi a melhor coisa que me aconteceu. Depois que aquela infeliz me deixou, me tornei eu, um homem feliz!!!

Anônimo disse...

Reflexão – Orientação Divina

Às vezes, precisamos de muita coragem para abandonar estruturas que construímos
durante a vida e seguir os sinais que nos indicam novos caminhos.
O universo tem uma lei, uma harmonia, que a gente desconhece...
Ficamos perdidos quando algo muda e foge de nossas mãos e não deixamos as
mudanças virem facilmente.
É como se a gente segurasse o destino andando com o freio de mão puxado!
Quando finalmente aceitamos que o desenho da vida não nos pertence totalmente e
que existe no universo uma trama de fios muito grandiosa e complexa, tudo muda,
tudo parece clarear.
Ficamos mais atentos aos sinais que mostram caminhos e que se entrelaçam
amorosamente com os desígnios divinos.
Deixamos de ser um ego que tenta controlar tudo a qualquer custo e então
finalmente cedemos e mudamos.
A isso chamamos de sincronicidade!
E quando ela se manifesta é porque vem nos preparar para alguma coisa...
São, muitas vezes, pequenos milagres em nossa vida!

(autor anônimo)