terça-feira, maio 09, 2006

Construindo uma família

Chega Maio, mês de emoções, dia das mães, mês de ficar um ano mais velho, mês da família. Gosto de maio, da sonoridade de seu nome, das comemorações que começam com o aniversário da Comadre no dia 2, de um casal amigo nos dias 8 e 25, do compadre Peter no dia 17. O meu está no meio disto tudo. 41 aninhos, um bebê de espírito, com toda a experiência que precisava há muitos anos atrás.

Mas maio é antes de tudo o mês da família, aquilo que me foi arrancado cinco dias antes de completar 14 anos de seu início. Olhando da sala de audiências da 4a. Vara da família em dezembro, este maio tinha todas as condições para ser um mês triste, sem família, mais velho, enfentando um duro período na carreira, poucos seriam os motivos de comemoração. Me enganei redondamente em todas previsões.

Este maio farei outra festa, igual em conteúdo, melhor em qualidade, imensamente mais feliz. Pois se em 2005, não via o terremoto chegar, em 2006 vejo a reconstrução a todo vapor, onde as velhas e corroídas estruturas foram substituídas, por novas, mais sólidas, melhor acabadas.

A família está sendo refeita, as meninas adaptando-se às novas realidades e começando a fazer escolhas e projetos (a biblioteca começou afinal). Os familiares apresentando-se nos momentos mais difícies, cuidando dos seus da melhor forma que podem. Os amigos não se foram, ao contrário, se aproximaram, mostrando porque são considerados amigos. A comunidade da igreja sempre pronta a acolher um novo membro com todo o calor e apoio.

A família, contrariando a tendência da sociedade moderna defensora de valores aleatórios e não cristãos, recomeça mais forte, com a certeza que desta vez a onda terá de ser infinitamente maior, pois os valores estão definidos, as certezas mais fortes, a vontade invencível.

A família, fundamentada na palavra do Senhor, impermeável à moda, às novelas, aos filmes, aos noticiários, às celebridades vazias do mundo de Caras, será vencedora, será feliz, será possível. Mesmo que a mídia seja contra.

A família recomeça em 2006 com um novo membro, com um novo amor, nascido com a benção de Deus, no meio de sua igreja, com os valores corretos. Desta vez não serão necessários subterfúgios, amuletos, simpatias ou terapias, pois: "escolhei, hoje a quem sirvais: se aos deuses a quem serviram vossos pais que estavam dalém do Eufrates ou aos deuses dos amorreus em cuja terra habitais. Eu e a minha casa serviremos ao Senhor" (Josué 24 - 15)

Como sempre, ao lado dos três amores da minha vida, maio será um mês ótimo, feliz e ótimo.

Um comentário:

Anônimo disse...

E o Fator CARPE DIEM:

"FELICIDADE REALISTA

De norte a sul, de leste a oeste, todo mundo quer ser feliz. Não é tarefa das mais fáceis. A princípio, bastaria ter saúde, dinheiro e amor, o que já é um pacote louvável, mas nossos desejos são ainda mais complexos.
Não basta que a gente esteja sem febre: queremos, além de saúde, ser magérrimos, sarados, irresistíveis. Dinheiro? Não basta termos para pagar o aluguel, a comida e o cinema: queremos a piscina olímpica, a bolsa Louis Vitton e uma temporada num spa cinco estrelas. E quanto ao amor? Ah, o amor... não basta termos alguém com quem podemos conversar, dividir uma pizza e fazer sexo de vez em quando. Isso é pensar pequeno: queremos AMOR, todinho maiúsculo. Queremos estar visceralmente apaixonados, queremos ser surpreendidos por declarações e presentes inesperados, queremos jantar à luz de velas de segunda a domingo, queremos sexo selvagem e diário, queremos ser felizes assim e não de outro jeito.

É o que dá ver tanta televisão. Simplesmente esquecemos de tentar ser felizes de uma forma mais realista.
Você pode ser feliz solteiro, feliz com uns romances ocasionais, feliz com três parceiros, feliz sem nenhum. Não existe amor minúsculo, principalmente quando se trata de amor-próprio.
Dinheiro é uma benção. Quem tem, precisa aproveitá-lo, gastá-lo, usufruí-lo. Não perder tempo juntando, juntando, juntando. Apenas o suficiente para se sentir seguro, mas não aprisionado. E se a gente tem pouco, é com este pouco que vai tentar segurar a onda, buscando coisas que saiam de graça, como um pouco de humor, um pouco de fé e um pouco de criatividade.
Ser feliz de uma forma realista é fazer o possível e aceitar o improvável. Fazer exercícios sem almejar passarelas, trabalhar sem sem almejar o estrelato, amar sem almejar o eterno.
Não sejamos vítimas ingênuas desta tal competitividade. Se a meta está alta demais, reduza-a. Se você não está de acordo com as regras, demita-se. Invente seu próprio jogo."


Martha Medeiros