De nada adiantam planos, boas intenções, dedicação, compatilhar, dividir, crescer e blá, blá, blá...
Quando não é para acontecer, não é para acontecer e pronto. Quem somos nós para desafiar o destino e sair por aí exercendo nosso livre arbítrio, mudando o rumo das coisas.
Foi assim com Jeremiah Johnson no passado, que ousou desafiar a montanha e perdeu sua família. Aconteceu de novo aqui, fazendo da futura Sra. Johnson uma lembrança doce de que a vida vale a pena.
Aprendi com meus erros e acertos que não existem certos ou errados, vidas caminham para algum lugar, às vezes seus caminhos coincidem por 14 anos, às vezes por 1 ano e 9 meses e os casais se formam, famílias nascem e tudo floresce.
Às vezes, como nos ipês em setembro, a florada é exuberante e bela, mas tem curta duração. Outras como um pequeno jardim que floresce em um canto a cada dia, sem alarde, a vida adquire um colorido mais discreto, porém mais longo.
Meu ipê secou, parto novamente em busca de novas paragens, no mesmo ponto em que comecei há exatos 2 anos atrás quando saí de casa pela primeira vez. Ironico ou não parece ser este o desafio que vai pautar a jornada.
O duro mesmo é encarar o caminho sozinho de novo.
Em setembro de 2005 me vi só. 14 anos de minha vida usurpados sem dó. Incluindo meu bem mais precioso, minhas duas filhotas. A única alternativa, lutar pelo que é meu, e escrever minha história. A do homem que recomeçou sua vida do nada, em território hostil e desconhecido. A diferença do filme com mesmo nome? Eu fiquei numa selva moderna, sem um rifle Hawkin calibre 50. Quer saber mais? Leia e particpe das estórias de Jeremiah Johnson, mas cuidado, elas podem ser iguais à sua.
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